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O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Não! Não é

preciso o avião estar a subir. Esse orifício é gerado e, por efeito da explosão,

dá-se um aumento de pressão e de temperatura na cabine do avião. Ora, por

efeito dessa sobrepressão, há detritos de chamuscados que começam a ser

projetados para o solo através desse orifício. Portanto, é toda a cabine que

funciona como uma lata de spray através desse orifício.

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Mas, se percebo bem, havendo ar a

sair, o avião levanta.

O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Não, não!

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Não?!

O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Não tem

intensidade suficiente para conseguir…

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Mas isso não pode explicar o facto

de ele ter caído de rabo?

O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Não, não! Ele

só caiu de cauda no final de todos os embates, no final da queda. Ou seja, já

depois de roçar numa chaminé, em telhados e tudo. Digamos que é na parte

final do despenhamento.

O Sr. Prof. Dr. Eng.º José Cavalheiro: — Se me permitem, é apenas

para dizer que esta teoria do spray, chamemos-lhe assim, é confirmada nos

vestígios materiais pelo facto de um rebordo metálico que prende o para-

1 DE JULHO DE 2015______________________________________________________________________________________________________________

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