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O Sr. Prof. Dr. Eng.º José Cavalheiro: — Chamo a atenção para o

seguinte: sobre a tese de que houve uma ingestão, ainda em voo, de

quantidades muito elevadas de monóxido de carbono, isso resulta do facto

de o avião, quando parou, não ter tido um embate fortíssimo. Se bem me

lembro, apenas uma das vítimas tinha um osso fraturado. Portanto, significa

isto que, se a pessoas não sofreram fraturas nos ossos e estavam dentro de

um avião que, pura e simplesmente, como era a tese oficial, por razões de

falha de motor ou de gasolina, ou de qualquer outra coisa, caiu, quando o

avião começou a arder, as pessoas estariam conscientes, pelo menos

algumas. Ora, a verdade é que não se ouviu barulho nenhum dentro do avião

e ele caiu entre casas habitadas. Portanto, como é evidente, qualquer pessoa

que esteja a ser assada viva faz muito barulho e nota-se em qualquer lado, e

não aconteceu nada disso. Portanto, as pessoas estavam efetivamente, quase

ou completamente, inconscientes. Ora, pela tese oficial, elas só estariam

inconscientes se a pancada que deram no fim fosse suficiente para causar

isso. O avião realmente não se esborrachou contra uma casa, ele bateu num

poste de alta tensão, bateu no telhado de uma casa e depois caiu a uma

velocidade já muito baixa, de tal maneira que não ficou todo desfeito, nem

as pessoas sofreram. Portanto, algumas das pessoas estariam, com certeza,

conscientes se não tivessem sido anestesiadas, entre aspas, anteriormente.

Isso parece-me mais um facto de peso para apontar que esta situação

de intoxicação muito rápida fez com que em poucos segundos as pessoas

perdessem os sentidos.

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Só mais uma pergunta: um

dispositivo desses, mesmo que seja relativamente simples, leva, do seu ponto

de vista, quanto tempo a montar num avião? Ou seja, quanto tempo é que

1 DE JULHO DE 2015______________________________________________________________________________________________________________

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