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(…)

«(…) o plano tinha três vetores: tinha a recapitalização, tinha aspetos ligados à

reorganização e à orientação do ponto de vista do negócio e tinha desinvestimentos, porque,

manifestamente, pelo menos na minha opinião, que, aliás, foi reconfirmada pelo novo

Conselho de Administração, havia áreas de atividade ou geografias onde não fazia sentido

estar e que libertaram e vão libertar capital e contribuir para um balanço e uma conta de

exploração mais saudáveis para o futuro».

(…)

«Aquilo que propus foi um modelo de governo, como viu, em que havia um conselho

de administração, em que havia maioria de não executivos, esses não executivos eram pessoas

com experiência, pessoas com muita experiência de gestão ou de gestão bancária. Eram

pessoas não só portuguesas, como de outras jurisdições, com experiência, mais uma vez, para

dar credibilidade e contributo à gestão da Caixa.

Propus uma diminuição do poder dos executivos; propus a criação de um conselho

fiscal independente; propus o convite para presidente do conselho fiscal ao ex-presidente do

Tribunal de Contas, com preocupação de dar um sinal claro do que se pretendia; propus a

constituição de uma comissão de remunerações, eleita pela Assembleia Geral, e que tinha a

última palavra relativamente às remunerações, e não a própria comissão de remunerações

que estava dentro do conselho».

(…)

«Em decorrência dos diálogos com a DG Comp também me pareceu que quanto mais

próxima a Caixa estivesse de um modelo de gestão aplicável a um banco privado mais viável

era vencer as dificuldades que existiam à partida, de convencer as autoridades europeias de

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