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27 DE JULHO DE 2018

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Mas também,

 Porque entendem que uma unidade de saúde com estas características potenciará maior

desenvolvimento económico da região, com o movimento de doentes e visitas e com a criação de postos de

trabalho.

Das comunicações enviadas a este Movimento, apresentamos:

 Cópia da moção de apoio e subscrição da petição aprovada pela Assembleia da União de Freguesias de

Santa Clara e Castelo Viegas, no concelho de Coimbra;

 Cópia da moção de apoio e subscrição da petição aprovada pela Junta de Freguesia e pela Assembleia

de Freguesia de Tábua, concelho de Tábua;

 Cópia da moção de apoio e subscrição da petição aprovada pela Assembleia de Freguesia de Lavegadas,

concelho de Vila Nova de Poiares;

 Original da moção de apoio e subscrição da petição aprovada pela Assembleia de Freguesia de Sazes

do Lorvão, concelho de Penacova.

Apelamos para que V. Ex.ª, Sr. Presidente da Assembleia da República, dê elevada importância e urgente

tratamento, visando um melhor serviço de saúde para as populações, numa valência em que há enorme carência

a nível nacional, em simultâneo com maior racionalidade no uso de recursos público.

As necessidades de apoio a pessoas dependentes, em qualquer idade, e o crescente envelhecimento da

população exigem respostas eficazes, de apoio social, de cuidados paliativos, psicológicos e psicossociais,

preventivos e de reabilitação, que devem ser prestados por unidades de internamento, domiciliárias ou em

ambulatório.

O Relatório da Primavera de 2018 do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS-RP-2018)

apresenta análises de pormenor sobre a problemática dos cuidados continuados, salientando-se a premência

do aumento da sua resposta bem como os diversos tipos de inconvenientes que resultam da sua atual

capacidade de resposta, notoriamente insuficiente.

Importará corrigir alguns sentimentos generalizados, com o qual os aderentes do movimento foram

confrontados amiúde, durante a recolha de assinaturas para a petição:

• Os cuidados continuados têm como destinatárias todas as pessoas, de qualquer idade e não apenas as

pessoas idosas;

• Os cuidados continuados não são uma opção dos utentes e seus familiares mas são uma prescrição

médica;

• Os cuidados continuados são um investimento rentável por parte do Estado, quer porque visam devolver

autonomia a quem, ocasionalmente, dela se viu privada, quer porque exigem muito menos intensidade técnica

(humana, de equipamentos e de instalações) que a alternativa do internamento hospitalar;

• Os prejuízos derivados da insuficiência de camas em cuidados continuados refletem-se não só em custos

hospitalares injustificadamente elevados, mas também em falta de camas hospitalares para quem delas de facto

necessita, com as previsíveis consequências gravosas, em termos de saúde dos utentes mais necessitados;

• O tratamento em cuidados continuados, além de ser muito menos dispendioso que o internamento

hospitalar (39 euros/dia/utente vs 279 euros/dia/utente, de acordo com estudo da consultora EY — com a

colaboração do Ministério da Saúde, referido no jornal Público de 17/03/2018,

https://www.publico.pt/2018/03/17/sociedade/noticia/quase-mil-pessoas-internadas-por-nao-terem-para-onde-

ir-1806992) detém especificidades relacionadas com a recuperação da autonomia que são muito mais eficazes

que a continuação do internamento (já para não referir um cenário infelizmente observado, em que os doentes

são entregues à sorte da disponibilidade financeira e de tempo dos familiares, despachados dos hospitais

pressionados com falta de camas), com benefícios para os utentes e para a comunidade em geral, derivados da

maior rapidez com que aqueles recuperam a autonomia;

• Os cuidados continuados não são do foro exclusivo das IPSS e de particulares — a responsabilidade

primeira é do Estado. Fora do SNS, os custos são exorbitantes, colocando pressão financeira em quem na maior

parte dos casos não tem capacidade de suportar os custos associados — bastará analisar as disponibilidades

de rendimentos de uma fatia largamente maioritária da população — idosa e não idosa — para se perceber que