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11 DE JULHO DE 2020

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PROJETO DE VOTO N.º 287/XIV/1.ª DE CONGRATULAÇÃO PELA PARTILHA NO ESTRANGEIRO DO TRABALHO REALIZADO PELOS

PROFISSIONAIS DO CENTRO DE INFORMAÇÃO DO MEDICAMENTO E INTERVENÇÕES EM SAÚDE

As farmácias portuguesas estão de parabéns pela sua dinâmica e criatividade que foi, recentemente, reconhecida além-fronteiras.

Face ao cenário pandémico que o mundo enfrenta e ao qual Portugal não está indiferente, o Centro de Informação do Medicamento e Intervenções em Saúde (CEDIME) da Associação Nacional de Farmácias (ANF) criou um fluxograma de aconselhamento farmacêutico das farmácias, contra o coronavírus.

Este guião ensina todos os profissionais do sector a despistar casos suspeitos de COVID-19, conjugando os sintomas gripais com informação epidemiológica relativa a viagens e contactos com pessoas infetadas.

O fluxograma capacita ainda os farmacêuticos, a aconselhar e a orientar todos os cidadãos que se desloquem às farmácias e aí exponham as suas dúvidas relativas à pandemia, uma situação bastante recorrente na sociedade portuguesa, inclusivamente na era pré-COVID, uma vez que as farmácias são, não raras vezes, o primeiro ponto de contacto dos cidadãos com o Sistema Nacional de Saúde.

A criatividade e a simplicidade do CEDIME permitiram criar um guião que a Federação Internacional Farmacêutica avaliou como indispensável, razão pela qual o adotou e traduziu para diversas línguas, entre as quais se destaca o árabe, o chinês, o búlgaro e, claro, o inglês.

Esta distinção é sinal da valorização dos bons profissionais que Portugal forma e emprega e é, para nós, motivo de regozijo e satisfação ver o trabalho dos portugueses ser reconhecido e multiplicado no estrangeiro.

A Assembleia da República vem assim, com grande satisfação, congratular a capacidade de reinvenção constante dos profissionais a laborar no Centro de Informação do Medicamento e Intervenções em Saúde que permite que o nome de Portugal continue a ultrapassar fronteiras pelas melhores razões.

Palácio de S. Bento, 9 de junho de 2020.

O Deputado do CH, André Ventura.

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PROJETO DE VOTO N.º 288/XIV/1.ª DE SAUDAÇÃO PELO 65.º ANIVERSÁRIO DO MANIFESTO RUSSELL-EINSTEIN

A 9 de julho de 1955, em pleno período de Guerra Fria, era apresentado em Londres o Manifesto Russell-Einstein, apelando ao fim da guerra e do desenvolvimento de armas de destruição maciça.

Numa notável declaração humanista assinada por onze proeminentes cientistas, intelectuais e filósofos da época, incluindo Bertrand Russell e Albert Einstein, os signatários do Manifesto alertavam a comunidade internacional para os perigos e riscos da proliferação de armamento nuclear, apelando aos líderes das principais potências nucleares para a promoção da paz e para a busca de soluções pacíficas para os conflitos internacionais.

Para além de sensibilizar o mundo para as terríveis consequências de uma confrontação nuclear num período marcadamente tenso da história do século XX, o Manifesto resultou diretamente na criação do Movimento Pugwash, com o objetivo de alertar para o perigo inerente ao desenvolvimento de armas de destruição massiva, em particular as armas termonucleares.

Para além disso, o Manifesto Russell-Einstein é indissociável do fortalecimento do movimento global contra à proliferação de armas nucleares, contribuindo decisivamente para a sensibilização e consciencialização da comunidade internacional – de líderes e povos – e à assinatura, treze anos depois, em 1968, do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, que conta hoje com a adesão de 189 países.

Sessenta e cinco anos depois da publicação deste manifesto, vivemos hoje uma nova realidade em que as