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25 DE JUNHO DE 2022

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PROJETO DE VOTO N.º 103/XV/1.ª

DE CONGRATULAÇÃO À ORQUESTRA SEM FRONTEIRAS PELA ATRIBUIÇÃO DO PRÉMIO

EUROPEU CARLOS MAGNO PARA A JUVENTUDE 2022

A Orquestra Sem Fronteiras (OSF), projeto sinfónico dirigido pelo maestro Martim Sousa Tavares, sediada

em Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, venceu o Prémio Europeu Carlos Magno para a Juventude

2022. Este prémio, criado em 2008 e gerido pelo Parlamento Europeu, em parceria com a Fundação do Prémio

Internacional Carlos Magno, destaca o trabalho quotidiano desenvolvido por jovens para reforçar a democracia

europeia, apoiando a sua participação ativa na construção do futuro da Europa.

A OSF nasceu em 2019 para apoiar e fixar o talento jovem no interior do País, combatendo o abandono do

ensino da música, dando acesso à cultura apresentando concertos gratuitos em localidades do interior raiano,

promovendo os valores de cooperação e integração transfronteiriça. A sua principal atividade é a apresentação

de concertos, já a tendo levado a cabo em setenta e três localidades em Portugal, Espanha e Brasil. Toda a

programação é gratuita, privilegiando nos concertos o contacto entre alunos e jovens profissionais e profissionais

reconhecidos, convidados para partilharem a sua experiência.

A OSF considera a atividade formativa um complemento indispensável à sua atividade, por isso integra

masterclasses e várias outras iniciativas ligadas à pedagogia musical. Para conseguir levar a música clássica a

freguesias em risco de exclusão social e cultural, criou o Programa Maratonas com a Orquestra de Bolso em

que, em parceria com os municípios, são escolhidas quatro aldeias para realização de concertos durante um fim

de semana. Para muitas delas, esta é a primeira oportunidade de contacto com música clássica tocada ao vivo.

Esta orquestra, composta por mais de 150 jovens músicos, no desempenho da sua missão, constitui-se como

um veículo promotor de coesão social e territorial.

Assim, a Assembleia da República saúda e felicita a Orquestra sem Fronteiras pela obtenção do Premio

Europeu Carlos Magno e pelo trabalho muito meritório realizado junto das Comunidades do Interior.

Palácio de São Bento, 22 de junho de 2022.

O Presidente da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, Luís Graça.

Outra subscritora: Sara Madruga da Costa (PSD).

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PROJETO DE VOTO N.º 104/XV/1.ª

DE CONGRATULAÇÃO PELA ESCOLHA DA REGIÃO DO DOURO PARA «CIDADE EUROPEIA DO

VINHO 2023»

A Região do Douro foi escolhida, no passado dia 15 de junho, em Bruxelas, para «Cidade Europeia do Vinho

2023», após candidatura, subordinada ao tema «All Around Wine, All Around Douro», que abrangeu, como

promotores, todos os 19 municípios integrantes da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro).

A Cidade Europeia do Vinho é uma iniciativa da Rede Europeia de Cidades do Vinho (RECEVIN), que, desde

2012, lança um concurso anual, com a finalidade de promoção turística e a divulgação das regiões europeias

produtoras de vinho, assumindo caráter rotativo entre os 11 países que fazem parte da rede.

Sublime manjar de cores e de sombras, santuário de água, luz e monte, em que o olhar de espanto faz

apetecer o silêncio da oração, «oitava maravilha do mundo», no dizer de Saramago, «excesso de Natureza»,

na afirmação deslumbrada de Torga, a Região do Douro, «país vinhateiro», para João de Araújo Correia, merece

bem esta aclamação e este prémio, quando se celebram os 20 anos de elevação a património da humanidade.

Percebendo-se desde já, como um dos maiores desafios coletivos assumidos pelo Douro, envolvendo os

municípios da CIM Douro mas, também, as entidades locais e regionais, os cerca de 22 mil cultivadores da vinha