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II SÉRIE-B — NÚMERO 76

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ucraniano desde o início da invasão da Ucrânia pela Federação Russa, manifestando ao povo ucraniano todo

o seu apoio e solidariedade e condenando veementemente todas as barbaridades e crimes de guerra

cometidos pelos militares russos em território ucraniano.

Palácio de São Bento, 11 de abril de 2023.

O Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Sérgio Sousa Pinto.

Outros subscritores: Sara Madruga da Costa (PSD).

(*) O texto e o autor iniciais da iniciativa foram publicados no DAR II Série-B n.º 74 (2023.04.06) e substituídos em 11 de abril de 2023.

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PROJETO DE VOTO N.º 320/XV/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE JOAQUIM MANUEL GUERREIRO BAPTISTA

Serve este voto para evocar a história, e a memória, do pintor Joaquim Manuel Guerreiro Baptista, um dos

mais importantes nomes das artes plásticas em Portugal, nascido na cidade de Faro, em 1936, e que morreu,

no passado dia 8, em Lisboa.

Manuel Baptista não só teve uma carreira longa e reconhecida, como artista plástico, como trabalhou, entre

1990 e 2003, na gestão da Galeria Trem e da Galeria Arco, funções que lhe foram cometidas pela Câmara

Municipal de Faro.

Entre 1964 e 1972 desempenhou funções docentes na ESBAL, atual Faculdade de Belas-Artes de Lisboa,

onde teve como alunos, entre outros, nomes como Eduardo Batarda, Cristina Reis, Fátima Vaz e Helena

Lapas.

Em 1963, em Paris, seria bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e, em 1968, seria, igualmente, em

Ravena, bolseiro do Instituto Italiano.

Viveu, em diversos momentos e épocas, em Lippstadt e Schmallenberg, na República Federal da

Alemanha, país no qual, entre 1977 e 1980, criou importantes ligações com galerias e colecionadores.

A sua obra ganhou merecido destaque e lugar, nas coleções dos mais relevantes museus portugueses,

marcando, igualmente, presença, em galerias, e no mercado de arte, expondo, com regularidade, desde 1958.

Manuel Batista desenvolveu técnicas pouco convencionais, como a colagem e apropriação de imagens, as

quais trabalha, estilizando-as e aplicando-as em telas com geometrias originais, recorrendo a uma paleta

cromática vibrante e, por contraste, recorrendo ao branco integral, num exercício de depuração radical.

Integra a coleção da Fundação EDP na qual protagonizou, em 2012, uma marcante exposição, na Central

Tejo, intitulada «Fora de Escala».

Manuel Baptista ganhou diversos prémios, sendo de destacar o 1.º lugar do Prémio Guérin de Artes

Plásticas, em 1968, o Prémio Soquil, no ano de 1970, o Prémio de Pintura na IV Bienal de Cerveira, em 1984,

e o Prémio de pintura BANIF, em 1993.

Pelo exposto, reunida em sessão plenária, a Assembleia da República manifesta o seu pesar pelo

falecimento de Joaquim Manuel Guerreiro Baptista e transmite as mais profundas condolências aos seus

familiares e amigos.

Palácio de São Bento, 11 de abril de 2023.

Os Deputados do CH: André Ventura — Bruno Nunes — Diogo Pacheco de Amorim — Filipe Melo —

Gabriel Mithá Ribeiro — Jorge Galveias — Pedro dos Santos Frazão — Pedro Pessanha — Pedro Pinto —