II SÉRIE-B — NÚMERO 11

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com a Ordem do Infante Dom Henrique.

Fundada em 14 de maio de 1974, a ADFA, que conta com núcleos e delegações espalhadas por todo o

território nacional, incluindo nas regiões autónomas, tem a nobre missão de assegurar os direitos dos deficientes

militares e a sua reparação moral e material.

Desde os tempos do movimento de apoio à criação do Estatuto do Deficiente das Forças Armadas, ainda em

1973, e da primeira Assembleia Geral da então recém-criada Associação dos Deficientes das Forças Armadas,

que surgiu na sequência da Revolução de Abril de 1974, a ADFA contribui determinantemente, no pós 25 de

Abril, para a valorização das pessoas com deficiência, tendo lançado as bases de um novo associativismo de

participação ativa em torno das causas da deficiência, em especial de deficientes das Forças Armadas

portuguesas.

É rico e vasto o historial de reivindicação e contributos desta associação na defesa da dignificação e

reconhecimento de quem, no cumprimento do serviço militar, na sua grande maioria durante a Guerra Colonial,

se sacrificou pelo País, e muito particularmente quem, em virtude desse serviço à pátria, passou a conviver para

sempre com marcas físicas e psicológicas da guerra.

Nunca será demais reconhecer o empenho e a dedicação da ADFA ao longo de mais de 50 anos de história.

Durante estes anos, muitas têm sido as ocasiões que a Assembleia da República e os grupos parlamentares

nela representados tiveram a oportunidade de contar com os contributos sempre relevantes e construtivos

prestados por esta Associação, que tem a sua marca em muita da legislação produzida sobre antigos

combatentes e deficientes das Forças Armadas – como é exemplo mais recente o Estatuto do Antigo

Combatente.

Assim, a Assembleia da República saúda e congratula a Associação dos Deficientes das Forças Armadas e

todos os seus associados por ocasião do seu 50.º aniversário, assinalando a sua luta histórica, incondicional e

determinada pela dignidade dos deficientes das Forças Armadas, prestando homenagem a todos os dirigentes

que ao longo dos seus 50 anos de existência da associação se dedicaram à causa da defesa e aprofundamento

dos seus direitos.

Palácio de São Bento, 14 de maio de 2024.

Os Deputados do PS: Alexandra Leitão — Mariana Vieira da Silva — Luís Dias — José Costa — Pedro

Delgado Alves — José Luís Carneiro — Ana Sofia Antunes — Joana Lima — Walter Chicharro — Pedro Coimbra

— Ricardo Costa — Nuno Fazenda — Manuel Pizarro — Miguel Iglésias — Ricardo Pinheiro — Marina

Gonçalves — Hugo Costa — Isabel Ferreira — Ana Abrunhosa — José Rui Cruz — Pedro Vaz — Pedro Sousa

— Clarisse Campos — Palmira Maciel — João Paulo Rebelo — Sofia Andrade — Carlos Silva — Eduardo

Pinheiro — André Pinotes Batista — José Carlos Barbosa — Nelson Brito — Fátima Correia Pinto — Eurico

Brilhante Dias — Paulo Pisco — João Azevedo — Ana Mendes Godinho — Isabel Alves Moreira — André Rijo

— Tiago Barbosa Ribeiro — Mara Lagriminha Coelho — Raquel Ferreira — João Torres — Patrícia Caixinha —

Irene Costa — Jorge Botelho — Ricardo Lima — Isabel Oneto — Miguel Cabrita — Miguel Matos — Elza Pais

— Patrícia Faro — Eurídice Pereira — Edite Estrela — Marta Temido — Marcos Perestrello.

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PROJETO DE VOTO N.º 89/XVI/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE CASIMIRO DE BRITO

Faleceu no passado dia 16 de maio, em Braga, onde residia desde 2020, aos 86 anos, o poeta, ficcionista e

ensaísta, Casimiro de Brito. Nascido em Loulé, a 14 de janeiro de 1938, passou a infância no Algarve onde

estudou na Escola Industrial e Comercial de Faro, frequentou o Westfield Collge, em Londres, e viveu algum

tempo na Alemanha, nos anos 60, antes de se fixar em Lisboa, em 1971.

Casimiro de Brito publicou mais de meia centena de títulos, de poesia, ficção e crítica literária, notabilizando-