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25 DE MAIO DE 2024

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se, no entanto, pela sua extensa obra poética, presente nas principais antologias de poesia portuguesa,

traduzida em várias línguas e premiada em Portugal e no estrangeiro, marcada pelo equilíbrio de uma

experiência subjetivamente amorosa com o que seria uma experiência do conhecimento místico oriental,

recorrendo, ainda, neste contexto, à expressão aforística. Usou os pseudónimos Luís Fernando e António Claro.

Dirigiu várias coleções e revistas de poesia, designadamente os Cadernos do Meio Dia, com António Ramos

Rosa, e os cadernos Outubro, Fevereiro e Novembro, com Gastão Cruz, nos quais participaram com conjuntos

inéditos alguns dos principais poetas da época, de Carlos de Oliveira e Sophia a Herberto Helder ou António

Franco Alexandre, tendo, em 1961 participado na publicação coletiva Poesia 61, com Canto Adolescente.

Ganhou vários prémios literários e tem obras incluídas em mais de cem antologias, publicadas em diversos

países, encontrando-se traduzido para o galego, castelhano, catalão, italiano, francês, inglês, alemão, flamengo,

holandês, sueco, polaco, grego, romeno, búlgaro, húngaro, ídiche, entre outras línguas.

Foi presidente da Association Européenne pour la Promotion de la Poésie, de Lovaina, e presidente do PEN

Clube Português, tendo sido agraciado, em 2008, com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique

e homenageado, em Loulé, em 2016, pela Fundação Manuel Viegas Guerreiro, no âmbito do festival literário

FLIQ.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu profundo pesar pelo

falecimento de Casimiro de Brito, saudando a sua obra como poeta, ficcionista e ensaísta, sempre pautada por

preocupações de ordem política e social, endereçando as suas condolências aos seus familiares e amigos.

Palácio de São Bento, 21 de maio de 2024.

Os Deputados do PS: Edite Estrela — Luís Graça — Mara Lagriminha Coelho — Clarisse Campos — José

Costa — Rosário Gambôa — José Luís Carneiro — Joana Lima — Walter Chicharro — Pedro Coimbra —

Ricardo Costa — Nuno Fazenda — Manuel Pizarro — Miguel Iglésias — Ricardo Pinheiro — Luís Dias — Marina

Gonçalves — Hugo Costa — Isabel Ferreira — Ana Abrunhosa — José Rui Cruz — Pedro Vaz — Pedro Sousa

— Palmira Maciel — João Paulo Rebelo — Sofia Andrade — Carlos Silva — Eduardo Pinheiro — André Pinotes

Batista — José Carlos Barbosa — Nelson Brito — Fátima Correia Pinto — Eurico Brilhante Dias — João Azevedo

— Ana Mendes Godinho — Isabel Alves Moreira — André Rijo — Raquel Ferreira — João Torres — Patrícia

Caixinha — Irene Costa — Jorge Botelho — Ricardo Lima — Isabel Oneto — Miguel Cabrita — Jamila Madeira

— Miguel Matos — Elza Pais — Patrícia Faro — Marta Temido.

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PROJETO DE VOTO N.º 90/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO AO GIL VICENTE FUTEBOL CLUBE PELO SEU 100.º ANIVERSÁRIO

O Gil Vicente Futebol Clube, instituição desportiva nacional de elevada relevância, comemora este ano o seu

100.º aniversário.

Fundado em Barcelos, no dia 3 de maio do ano 1924, por um grupo de amigos que todas as tardes jogavam

futebol junto do teatro da cidade, o Clube fica assim com o nome do dramaturgo português que batizava aquele

espaço cultural em sua homenagem.

Alguns anos mais tarde, em 1933, é inaugurado o seu primeiro recinto desportivo, o campo da granja, atual

Estádio Adelino Ribeiro Novo. É também nesse ano que o Gil Vicente adota o vermelho como a sua cor principal.

Representa a projeção da cidade e concelho de Barcelos, da sua comunidade.

Serve este voto e saudação para reconhecer a dedicação de diversas figuras ligadas ao clube e à sua história,

bem como para sublinhar o trabalho desenvolvido na formação de jovens – sub13, sub15 e sub17 –, como

atletas e homens. A partir de 2018 também de mulheres, com a aposta no futebol feminino.

O Gil Vicente Futebol Clube, bandeira da sua cidade e um dos clubes mais emblemáticos da região, afirmou-

se e tornou-se reconhecido pela modalidade de futebol, com presenças assíduas no maior escalão do futebol