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II SÉRIE-B — NÚMERO 32

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Assembleia da República, 17 de setembro de 2024.

As Deputadas e os Deputados do BE: Marisa Matias — Fabian Figueiredo — José Moura Soeiro — Joana

Mortágua — Mariana Mortágua.

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PROJETO DE VOTO N.º 316/XVI/1.ª

DE PESAR PELAS VÍTIMAS DOS INCÊNDIOS NO NORTE E CENTRO DO PAÍS

Desde domingo, 15 de setembro, deflagraram múltiplos incêndios no território nacional, com especial

incidência nas regiões Centro e Norte. O fogo lavrou em largas extensões de terreno florestal, mas também

entrou em diversas povoações, destruindo dezenas de casas. Inúmeras estradas foram cortadas, enquanto os

bombeiros tentam minorar os danos, evitar vítimas e conter o crescimento das chamas.

Até ao momento, sete cidadãos perderam a vida, entre os quais os bombeiros João Silva, Sónia Melo, Paulo

Santos e Susana Carvalho que morreram heroicamente enquanto combatiam os fogos.

A Assembleia da República, reunida em Plenário, manifesta o seu pesar por esta situação calamitosa e

lamenta profundamente todos os danos pessoais e patrimoniais causados pelos incêndios. Apresenta, em

particular, as suas mais sentidas condolências às famílias e aos amigos de todas as vítimas mortais. Formula,

ao mesmo tempo, um agradecimento e uma homenagem a todos os que se empenharam pessoalmente no

combate às chamas, especialmente as corporações de bombeiros e as autoridades locais.

Palácio de São Bento, 18 de setembro de 2024.

O Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco.

Outros subscritores: Susana Correia (PS) — Edite Estrela (PS).

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PROJETO DE VOTO N.º 317/XVI/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE GRAÇA LOBO

No passado dia 9 de setembro faleceu Graça Lobo, aos 85 anos, mulher irreverente que se tornou uma

referência para várias gerações de atores e encenadores que com ela trabalharam, deixando um importante

legado para o teatro português.

Nascida a 12 de abril de 1939, destacou-se como atriz e encenadora, representando, ao longo da sua

carreira, textos que definiram o teatro contemporâneo, como Luigi Pirandello, Samuel Beckett, Jean Genet ou

Harold Pinter.

Em fevereiro de 1967 estreia-se na Casa da Comédia, nas Noites Brancas, de Dostoievsky, com encenação

de Norberto Barroca, quando ainda era aluna do Conservatório Nacional, tendo ainda feito parte do Teatro

Estúdio de Lisboa e do Teatro Experimental de Cascais, de Carlos Avilez.

Se no início da sua carreira foi pioneira no teatro independente, desafiando os anos da ditadura, em 1979

sente necessidade de fundar a Companhia de Teatro de Lisboa, onde põe em cena James Joyce, Harold Pinter,

Noel Coward, Alan Ayckbourn, Miguel Esteves Cardoso, entre outros autores.

Foi Molly Bloom, a partir de Ulisses, de James Joyce, e pôs em cena as Cartas Portuguesas Atríbuídas a

Mariana Alcoforado, no Teatro Nacional D. Maria II, o que lhe abriu as portas dos palcos internacionais, de