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II SÉRIE-B — NÚMERO 34

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8 de outubro este iniciou o bombardeamento de alvos no norte de Israel, muitos dos quais civis, e aos quais

Israel tem respondido também com ataques aéreos. Com quase 200 mil libaneses agora deslocados

internamente, assim como mais de 60 mil israelitas do norte do país deslocados pelos referidos ataques com

mísseis disparados pelo Hezbollah, muitas vidas foram perdidas desde o início das hostilidades em Gaza.

De acordo com as Nações Unidas, apenas desde segunda-feira, 23 de setembro, mais de 90 mil pessoas

foram deslocadas no Líbano, na sequência desta nova onda de ataques aéreos desencadeados pelas Forças

de Defesa de Israel no sul do Líbano e na área da Beqaa, que levaram à morte dezenas de pessoas.

Este é já considerado o ataque mais mortífero naquele território desde a guerra de 2006 entre Israel e o

Hezbollah. De acordo com as autoridades libanesas, o número de mortos, só entre os dias 24 e 26 de

setembro, era superior a 600, entre eles muitos civis, e os feridos, vários milhares.

A situação, já em si perigosa e extremamente preocupante, pode ainda tornar-se mais grave com a

possibilidade avançada pelo Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, de uma ofensiva terrestre

no Líbano, que tornaria o sul do país num campo de batalha, com consequências humanitárias dramáticas, a

par do que se sucede em Gaza, na Cisjordânia e norte de Israel.

Assim, a Assembleia da República:

• Manifesta profunda preocupação pela escalada do conflito e condena os ataques mútuos entre Israel e

o Hezbollah, na fronteira sul do Líbano e no norte de Israel, que levaram à morte de centenas de civis

libaneses e à fuga de milhares de libaneses e israelitas;

• Apela a todos os envolvidos que ponham imediatamente fim à guerra em curso no Médio Oriente, à

contenção e ao fim das hostilidades entre Israel e o Hezbollah e ao respeito, por ambas as partes, da

soberania e integridade territorial do Líbano, assim como ao cumprimento do direito internacional, em

particular das Resoluções 1559 (2004) e 1701 (2006) das Nações Unidas.

Palácio de São Bento, 26 de setembro de 2024.

Os Deputados do PS: Paulo Pisco — João Paulo Rebelo.

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PROJETO DE VOTO N.º 349/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO PELA PASSAGEM À RESERVA DA PRIMEIRA MULHER MILITAR DA GNR, ANA

GODINHO

Serve o presente voto para saudar a Cabo-Chefe Ana Godinho, da Guarda Nacional Republicana (GNR),

por ocasião da sua passagem para a reserva, um marco assinalável que muito honra as nossas forças de

segurança, por ser a primeira militar da GNR a passar à situação de reserva.

Efetivamente, é de saudar e homenagear esta militar não só por, a 27 de setembro de 2024, ter sido a

primeira mulher a passar à situação de reserva, mas também por ter sido das primeiras mulheres a ingressar

na GNR, em 3 de novembro de 19941.

Segundo comunicado da própria Guarda Nacional Republicana nas suas redes sociais, a militar foi louvada

pelo seu histórico e pelo seu exemplo de dedicação e profissionalismo, que deu enquanto serviu o seu País, e

por ser um exemplo para as suas companheiras de profissão, que são muitas vezes esquecidas.

Numa profissão em que muitas vezes só são lembrados os homens, é também importante mencionar o

trabalho árduo das nossas militares.

Toda a história da Cabo-Chefe Ana Godinho é uma verdadeira inspiração para todas as mulheres que se

queiram alistar nas nossas forças de segurança, uma área cada vez mais importante aos dias atuais e cada

1 VideGNR tem a primeira mulher a passar à reserva (jn.pt).