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II SÉRIE-C — NÚMERO 24

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

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As rubricas que mais contribuíram para este desagravamento foram, por ordem decrescente, os cheques sem provisão (factor de alavanca de +0,62), os roubos/furtos em estabelecimentos (factor de alavanca(a) de +0,57) e, com menor importância que os anteriores, os roubos/ furtos a habitações (factor de alcance de +0,19), não obstante o forte comportamento antagónico verificado nos roubos/furtos no interior de viaturas (factor de alavanca de — 0,24).

Globalmente, as rubricas criminais que mais subiram forarr os fogos postos (+208%, passando de um total de 101 pan 312 ocorrências), os raptos (+146%, passando de 15 para 3' ocorrências), os sequestros (+80%, \passando de 15 para 2* ocorrências), os roubos/furtos de armas (passando de 454 pan 700 ocorrências), as violações (+46%, passando de 134 pan 195 ocorrências), os roubos armados a pessoas (+24%, passan do de 1661 para 2060 ocorrências) e, finalmente, o tráfico de droga (+23%, passando de 1278 para 1574 ocorrências).

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Em termos geográficos refira-se o seguinte: O Comando Policial da Guarda foi o que registou o maior aumento, na ordem dos 36%, passando de 174 para 236 ocorrências (registando uma média de variação anual nos últimos cinco anos de 16%), logo seguido de Castelo Branco, com um aumento de tl% (passando de 679 para 755 ocorrências), embora sem reflexos no seu peso relativo face ao global nacional.

Beja registou o decréscimo mais acentuado (— 27%, passando de um total 572 ocorrências para 417), tendo Viseu registado o segundo decréscimo mais acentuado (—21%, passando de 1322 para 1044 ocorrências).

(o) Factor de alavanca é um indicador que mede o grau de contribuição de cada rubrica criminal para a evoluçüo da criminalidade, atendo a partir do ratio entre a variação absoluta da rubrica criminal e a variação absoluta do total dé criminalidade. Assim, quanto maior for o seu valor, sendo de sinal positivo, maior já foi a contribuição dessa rubrica criminal.

Lisboa diminuiu 1% (passando de 56 937 para 56 462 ocorrências), o Porto diminuiu 6% (passando de 20 002 para 18 734 ocorrências) e Setúbal aumentou 0,6% (passando de. 7630 para 7678 ocorrências).

Lisboa continua a reforçar o seu peso relativo no contexto nacional (50,2% do total de crimes em 1995, contra 47,7% em 1991), ao contrário do Porto, que tem vindo sucessivamente a perder peso relativo (16,6% em 1995 contra 17,9% em 1991).

b) Crime,,violento

1) Criminalidade grupai

A criminalidade praticada por grupos de indivíduos (três ou mais elementos) aumentou 91%, passando de 462 ocorrências em 1994 para as actuais 881, das quais 51% foram da autoria de grupos de brancos, 43% da autoria de grupos de negros e os restantes 6% da autoria de grupos de ciganos.