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3 DE AGOSTO DE 1996

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Quanto aos crimes praticados por grupos de brancos, que aumentaram 78% (passando de 249 para 448 ocorrências), 60% ocorreram em Lisboa, 21% no Porto e 6% em Setúbal, contra os 62%, 16% e 7% verificados, respectivamente, no ano passado.

Os crimes praticados por grupos de negros aumentaram 118%, passando de 172 para 375 ocorrências, das quais 86% ocorreram em Lisboa e 15% em Setúbal (explicado pela concentração de bairros com imigrantes dos PALOP nestes dois distritos), contra os 88% e 5% verificados, respectivamente, em 1994.

Os crimes praticados por grupos de ciganos aumentaram 41%, passando de 41 para 58 ocorrências, das quais 41% ocorreram em Lisboa e 22% no Porto, contra os 37% e 44% verificados, respectivamente, em 1994.

2) Roubos com arma a pessoas

Os roubos com arma a pessoas aumentaram 24%, passando de 1661 para 2060 ocorrências, destacando-se os aumentos verificados em Évora (passou de 3 para 23 ocorrências, o que se reflectiu no seu peso relativo face ao total, agora de 1,1%, quando em 1991 era nulo), Faro (+100%, passando de 16 para 32 ocorrências) e Setúbal (+76%, passando de 129 para 227 ocorrências, confirmando um contínuo e acentuado aumento do seu peso relativo ao longo dos anos, agora de 11%, contra os 1,9% verificados em 1991). Lisboa aumentou 18% (passou de 1017 para 1195 ocorrências), tanto quanto o Porto (que passou de 345 para 406

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ocorrências), tendo ambos vindo a desagravar o seu peso relativo ao longo dos anos, transferindo-se para quase todos os outros distritos, o que prova a disseminação do fenómeno (e do crime que lhe está fortemente associado, que é o consumo de droga).

As armas brancas continuam a ser as mais utilizadas (fo-ram-no em 70% dos casos, tal como em 1994), logo seguidas das seringas (utilizadas em 16% dos casos, 13% em 1994), que ultrapassaram as armas de fogo (utilizadas em 11% dos casos, contra os 14% em 1994).

3) Roubos armados a estabelecimentos

Os roubos armados a estabelecimentos aumentaram 5%, passando de 178 para 187 ocorrências, destacando-se o aumento verificado no Porto, na ordem dos 83%, passando de 29 para 53 ocorrências).

Os alvos privilegiados pelos delinquentes continuam a ser as estações de combustível (31% dos casos), logo seguidas pelas farmácias (13% dos casos). Os restantes alvos foram os supermercados, ourivesarias, centros comerciais, tabacarias, estabelecimentos hoteleiros e clubes de videocassetes.

4) Assaltos a bancos

Os assaltos a bancos diminuíram 13%, tendo passado de 31 para 27 casos, dos quais 52% ocorreram em Lisboa e 30% no Porto.

c) Crime comum

1) Total de roubos/furtos comuns

O total de roubos/furtos comuns diminuíram 3%, destacando-se, em termos geográficos, o agravamento sentido na Guarda (+41%), bem como os significatívos desagravamentos ocorridos em Beja (— 27%) e no Funchal (— 24%).

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2) Roubos/furtos a pessoas

Os roubos/furtos a pessoas diminuíram 1%, passando de 20 667 para 20 535 ocorrências, o que traduz uma média diária de 57 casos, representando 18% da criminalidade.

Em termos geográficos, destaque para a Guarda (530%, passou de 7 para 44 casos), Ponta Delgada (+169%, passando de 77 para 207 ocorrências), Angra (+129%, passando de 70 para 160 ocorrências), Vila Real (+89%, passando de 37 para 70 ocorrências) e, finalmente, Portalegre (+63%, passando de 32 para 52 ocorrências).

Refira-se que ocorreram 5160 roubos/furtos por esticão, o que representa 25% dos roubos/furtos a pessoas, dos quais 60% ocorreram em Lisboa e 17% no Porto.