O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

0013 | II Série C - Número 010 | 04 de Dezembro de 2004

 

5.2. Operações de Gestão Activa da Carteira
5.2.1. Cenário de Referência

O cenário aprovado em Comité de Mercados para o primeiro trimestre de 2004 apontava para a manutenção das taxas de juro oficiais e para uma ligeira descida das taxas de rendibilidade nos vários prazos da curva de rendimentos. Este comportamento das taxas de rendibilidade seria induzido pela evolução económica nos EUA, uma vez que se previa a desaceleração dos indicadores económicos no início do ano após os dados muito fortes observados no quarto trimestre.
Ao confirmar-se esta expectativa, mas mantendo-se o cenário de consolidação da retoma económica na área do euro em 2004, foi decidido proceder-se ao alongamento da carteira tirando partido dos níveis baixos das taxas de juro de longo prazo. O total das operações de derivados de taxa de juro contratadas atingiu 4050 milhões EUR.

5.2.2. Posicionamento Estratégico

No início do trimestre a carteira encontrava-se já numa posição relativamente longa face ao benchmark, de acordo com os dados do IGCP. Este posicionamento longo da carteira foi anulado, no final do mês de Janeiro, aproveitando a correcção em alta das taxas de rendibilidade após o movimento de descida verificado no início do mês (aproximadamente 20 pontos base).
Esta decisão reflectiu também, por outro lado, o clima de incerteza em torno do resultado da reunião da FED de 28 de Janeiro, tendo-se optado por um posicionamento da carteira neutro. Entretanto, no início do mês de Fevereiro foi decidido criar novamente uma posição longa, por se ter atingido o ponto mínimo para as taxas de juro previsto no cenário de referência assumido no início do trimestre. Em meados do mês, acompanhando uma nova descida das taxas de