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0016 | II Série C - Número 010 | 04 de Dezembro de 2004

 

a 80,6% do total de emissões ocorridas neste período (Quadro 4). O financiamento através de instrumentos de curto prazo dividiu-se entre CEDIC (52%), de natureza exclusivamente flutuante, e BT, sendo que destes, 83% do valor emitido corresponde a linhas a vencer já em 2005 (dívida fundada). O restante valor de emissões (cerca de 1220 milhões EUR, correspondente a 19%) distribuiu-se por longo prazo (13%) e CA (6%) (Quadro 4).
A dívida directa do Estado registou ainda outros movimentos, no valor de 29 milhões EUR (Quadro 4), que englobaram essencialmente mais valias na emissão da OT 4,375% Junho 2014 , que ascenderam a 20 milhões EUR, por um lado, bem como o efeito cambial desfavorável da depreciação do euro, no valor de 49 milhões EUR, por outro.
No que se refere ao peso dos instrumentos financeiros no saldo global da dívida no final do primeiro trimestre de 2004, constata-se que grosso modo não se verificaram grandes alterações face ao final do trimestre transacto. As OT diminuíram a sua posição, representando agora 65,4% (Quadro 4), contra 65,6% do trimestre anterior. Os CEDIC reforçaram a sua posição, com 2,3% no final do trimestre em análise (Quadro 4), contra 1,9% no final do trimestre anterior. Por outro lado, os CA conservaram a sua posição, visto que o seu peso no stock da dívida representava no final deste trimestre 18,9% (Quadro 4), quando no trimestre pretérito representava 19,0 por cento. Por fim, os BT reforçaram o seu peso no stock total da dívida, passando de 5,0% para 5,9% (do quarto trimestre de 2003 para o primeiro trimestre de 2004) (Quadro 4).
No final de Março de 2004, a parcela da dívida denominada em euros (antes de swaps) registava um valor de 82 835 milhões EUR, correspondente a 98,6 por cento do total do stock (Quadro 4), peso que se manteve igual face ao verificado no final do ano transacto.
A dívida não negociável ascendeu a 19 358 milhões EUR (Quadro 4), aumentando ligeiramente o seu peso no saldo global da dívida, passando de 22,8 para 23,0 por cento. Por outro lado, a dívida de curto prazo (BT, CEDIC e ECP) ascendia no final do trimestre em questão a 6881 milhões EUR (Quadro 4), correspondente a 8,2 por cento da dívida total, quando no final do trimestre transacto representava 6,9 por cento.

5.4. Notas finais sobre dívida pública
5.4.1. Encargos da dívida pública

Tendo em conta os dados do Boletim Mensal de Maio de 2004 do IGCP, os encargos da dívida pública no final do primeiro trimestre de 2004, elevaram-se a 730,1 milhões EUR, enquanto que no mesmo período de 2003, os encargos da dívida pública ascenderam a 807 milhões EUR. Como se pode constatar, verificou-se um decréscimo de 76,9 milhões EUR, a que corresponde uma variação de -9,5%.

5.4.2. Rating da dívida da República

No que se refere aos ratings para a dívida da República Portuguesa, importa referir que de acordo com os elementos recolhidos no site do IGCP, a agência internacional de rating Standard & Poor's, reafirmou no mês de Janeiro a última avaliação por si efectuada. Assim, a dívida de longo prazo da República, tanto doméstica como externa, foi considerada como sendo "AA", enquanto que o rating para a dívida de curto prazo foi considerado "A-1+" (Quadro 5). A perspectiva de evolução dos ratings da dívida foi estimada como estável.