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0014 | II Série C - Número 013 | 29 de Janeiro de 2005

 

Embora a grande maioria das intervenções tenha diagnosticado a cultura como o parente pobre da União, todos concluíram que o projecto europeu não pode subsistir sem o fortalecimento da identidade cultural europeia.
É esse quadro de referências, baseado na comunidade de valores, que, nos anos de transição, após 1989, dividiu os Estados do Velho Continente entre aqueles que estavam na Europa feliz e aqueles que à mesma aspiravam, na expressão de Timothy Garton Ash, ao discursar perante a Conferência.
3.2 O Presidente da Assembleia da República de Portugal afirmou, na sua intervenção, o respeito pelas diferentes identidades culturais nacionais na Europa, defendendo um intercâmbio crescente entre os agentes culturais, com o objectivo de se ir integrando, por variados contributos, os valores comuns numa identidade por todos reconhecida.
Sublinhou que a cultura europeia não se restringe aos limites geográficos da União, alargando-se, com enorme variedade por todo o nosso Continente e projectando-se por outras partes do Mundo, com notável fulgor.
4. A Conferência assumiu como objectivo a realização de iniciativas semelhantes nos tempos mais próximos, nos diferentes Estados da União e aprovou uma carta de conclusões (Anexo II).
5. Paralelamente à Conferência, tiveram lugar encontros de diálogo com o Presidente da Bundestag, com o Presidente da Comissão Europeia e com o Presidente do Parlamento da Suécia.
6. A hospitalidade alemã foi excelente, bem como o clima de convívio entre as várias delegações presentes. A troca de impressões proporcionada foi de extrema importância.
7. O apoio prestado pela Embaixada de Portugal na Alemanha revelou-se muito útil. O trabalho desenvolvido pelos serviços da Assembleia da República foi de crucial importância para o sucesso da missão.
8. A delegação foi acompanhada por um elemento da Comunicação Social acreditado no Parlamento, garantindo assim o devido eco na opinião pública.
Anexos: os mencionados

Palácio de São Bento, 30 de Novembro de 2004
O Presidente da Assembleia da República, João Bosco Mota Amaral.