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0004 | II Série C - Número 063 | 15 de Julho de 2006

 

Regressei a Portugal no dia 25 de Maio de 2006.

Assembleia da República, 2 de Julho de 2006.
O Deputado do PSD, Mendes Bota

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Relatório elaborado pelo Deputado José Lello, do PS, acerca da viagem da Subcomissão de Relações Transatlânticas da Comissão Política da Assembleia Parlamentar da NATO aos Estados Unidos da América, Washington e S. Francisco, que decorreu entre os dias 19 a 23 de Junho de 2006

1 - Washington

19 de Junho de 2006 - Departamento de Estado

1.1 - Alocução de boas-vindas por Daniel Fried, assistente do Secretário de Estado, na ausência do Subsecretário de Estado Robert Zoellick, que nesse dia resignou dessa função governativa. "Nato é uma aliança em acção, o que é muito mais importante do que ser apenas uma aliança passiva, conceptualizando somente cenários e à espera dos acontecimentos." "Não sei como a história irá julgar a operação do Iraque porque, apesar dos erros, esta ainda não terminou." "Depois da reeleição do Presidente Bush, constatámos que não poderíamos actuar apenas por nós próprios."
"Os três principais problemas da Rússia são a consolidação do processo democrático, a centralização do poder e a ameaça que isso representa, nomeadamente quanto ao tratamento dos países confinantes, ao apoio ao ditador da Bielorússia e ao uso dos pipelines como elemento de dominação dos países seus vizinhos, especialmente ucranianos, condicionando a sua política energética a critérios políticos".
1.2 - Kurt Volker, subassistente principal do Secretário de Estado (Agenda para Riga): "Vamos apoiar a União Africana".
"É preciso criar um sistema capaz de air-lift que assegure esta necessidade da aliança que seja alternativo aos meios ucranianos que vêm sendo usados. O Afeganistão provou que é possível coordenar forças especiais com doutrina e interoperabilidade. Impõe-se que todos os aliados contribuam para os seus custos operacionais. A Nato Response Force deverá ser fiável, transportável, disponível e estar em regime prontidão. Alargamento: A Ucrânia e a Geórgia não estão preparadas. Não podemos falhar no Afeganistão. Não se pode manter aí um buraco negro de insegurança".
1.3 - Departamento do Estado: "Uma maioria de mais de 80% dos ucranianos rejeita a adesão à NATO."

2 - Pentágono

2.1 - General Peter Pace, Chefe de Estado Maior Conjunto. "Os talibans são um problema táctico, não são problema estratégico. A NATO é um problema estratégico para os talibans. É preciso aumentar as capacidades operacionais do exército afegão."
2.2 - Jeff Simon, Nacional Defense University; "Os Balcãs estarão este ano perante muitos desafios. Estará a NATO preparada para isso? Kosovo, Albânia, corrupção, crime organizado, terrorismo (…)"
2.3 - Robert Wilky, assistente do Secretário da Defesa: "Os Estados Unidos continuam a desenvolver a tecnologia nuclear de defesa mas não promoverão quaisquer testes."
2.4 - Embaixador Edelman, Subsecretário da Defesa: "A questão out off área foi resolvida pelas circunstâncias e pelas exigências de segurança que a situação mundial colocou ao espaço euro-atlântico. A NATO Response Force tem de ficar em prontidão até ao próximo Outono. No tocante ao air-lift estratégico é preciso criar um consórcio que produza uma plataforma que venha a ser usada pelos aliados."
2.5 - Peter Flory, assistente do Secretário da Defesa para a Política de Segurança Internacional: "Os aliados europeus não têm capacidades financeiras para participarem ao mesmo nível das organizações de defesa."

3 - Congresso

Dia 20 de Junho

3.1 - Congressista David Price.
Karen Donfried, Director Senior do German Marshal Found: "A popularidade de Bush é muito mais alta na China, India e Nigéria que no seio da opinião pública dos aliados europeus. A Europa está com uma situação fragilizada com tantos governos a prazo, ou com maiorias limitadas, ou como no caso de Merkel, com as suas prioridades focalizadas na agenda doméstica.
3.2 - Alan Kronstadt, Ken Katzman (Georgetown University) Embaixador L. Robert Galluci: "A proliferação na Europa não existe por causa da NATO e na Ásia, no Japão e Coreia, em razão de tratados específicos de