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II SÉRIE-C — NÚMERO 658

A conferência pretendeu explorar questões em torno da investigação baseada em provas, nomeadamente, a consolidação e a sustentabilidade de projectos; a avaliação da eficiência e eficácia de projectos; o valor que os projectos acrescentam.

A conferência, para além das intervenções das entidades organizadoras, estruturou-se em dois painéis, um versou o impacto e a sustentabilidade de projectos e o outro apresentou exemplos das vantagens e constrangimentos da criação de agências. Os workshops realizados documentaram experiências de vários países.

A natureza e diversidade das intervenções e o contexto único de cada país participante (v.g. a Finlândia, o Canadá, a Suiça ou a Nova Zelândia) não permitem fazer uma síntese globalizante, no entanto, consideramos pertinente salientar os seguintes aspectos:

— A educação e o conhecimento são factores importantes de inovação e de desenvolvimento económico; — Existe uma necessidade permanente de produzir investigação baseada em provas; — No âmbito dos programas e projectos de investigação, torna-se fundamental aprofundar a relação entre

investigadores, decisores políticos e executantes (professores); — O tempo em que decorre a pesquisa e inovação em educação é muito mais alargado do que o resultante

da gestão dos ciclos políticos, por isso, é fundamental manter uma continuidade, ao nível das políticas educativas;

— É preciso incentivar a cultura de investigação, a partilha da inovação, as abordagens multidisciplinares e o trabalho em equipa;

— Deve-se fomentar a aprendizagem ao longo da vida; — As metodologias qualitativas de investigação, nomeadamente os estudos de caso, permitem aprofundar

informação mais complexa e são uma mais valia para as práticas dos professores; — A interacção entre os vários intervenientes num projecto/programa deve ser permanente; — A monitorização dos projectos/programas tem de ocorrer em todas as fases e a avaliação deve ser

independente e sistemática; — As reformas em educação consubstanciam-se nas mudanças que produzem na sala de aula e a

avaliação tem de considerar sempre este ambiente de trabalho; — É preciso centrar as questões da educação nos processos de aprendizagem e colocar a inovação na

agenda política; — As decisões políticas que valorizam a autonomia das escolas são as que conseguem melhores

resultados na implementação de projectos. Lisboa, 17 de Julho de 2006. A Deputada do PS, Odete João. A Divisão de Redacção e Apoio Audiovisual