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4 | II Série C - Número: 037 | 28 de Junho de 2008

Principais indicadores da economia portuguesa
2005 2006 2007 2007 I II III IV Taxa de crescimento real (%) PIB 0,9 1,3 1,8 1,9 1,8 1,6 1,8 Procura Interna 1,5 0,3 1,5 0,1 0,9 2,0 2,9 Consumo Privado 2,0 1,1 1,5 1,2 1,5 1,4 1,7 Consumo Público 3,2 -1,2 -0,3 -1,0 -0,7 0,2 0,4 Investimento (FBCF) -0,9 -1,0 3,2 -0,7 0,0 5,0 8,7 Exportações 2,0 9,2 7,3 10,1 8,2 6,0 5,2 Importações 3,5 4,6 5,5 3,7 4,8 6,2 7,2 Contributos para o crescimento do PIB (p.p.) Procura Interna 1,6 0,3 1,6 0,1 1,0 2,2 3,2 Exportações Líquidas -0,8 1,1 0,1 1,8 0,7 -0,6 -1,3 Taxa de desemprego (%) 7,6 7,7 8,0 8,4 7,9 7,9 7,8 Emprego total (taxa de variação, %) 0 0,7 0,2 0,2 -0,5 0,3 0,9 Taxa de inflação 2,3 3,1 2,5 2,4 2,5 2,2 2,7 Saldo Conjunto das Balanças Correntes e de Capital (% do PIB) -8,3 -8,6 -8,6 -7,4 -7,2 -9,5 -10,2 Fonte: INE e Ministério das Finanças e da Administração Pública Fonte: Relatório de Orientação da Política Orçamental 2008

O desemprego de longa duração registou uma evolução positiva, tendo diminuído 0,7% em termos homólogos.
Constatamos que os salários em 2007 cresceram 2,4% enquanto no ano anterior tinham crescido 2,1%.
Esta evolução global resultou de um abrandamento dos salários no sector público e de um ligeira aceleração dos salários no sector privado. Paralelamente, a produtividade do trabalho registou uma aceleração significativa, tendo sido observado um crescimento de 1,7% em 2007, enquanto em 2006 tinha sido de 0,65%.
A inflação média anual registou em 2007 uma descida de 0,6 p.p. face a 2006, situando-se nos 2,5%.
A desaceleração dos preços em 2007 reflectiu uma evolução mais moderada do preço dos bens energéticos relativamente ao ano anterior, influenciada pelo menor crescimento anual do preço do petróleo nos mercados internacionais em dólares (aumentou de cerca de 20% e 11% em 2006 e 2007, respectivamente), bem como pela apreciação do euro.

Projecções macroeconómicas 2008-2011: O Governo reviu em baixa o crescimento real do PIB de 1,5% e 2% em 2008 e 2009, respectivamente, quando antes o crescimento seria de 2,2% e de 2,8%.
Esta revisão em baixa tem subjacentes as evoluções desfavoráveis que têm ocorrido no enquadramento internacional, como a crise dos mercados financeiros, que já se arrasta mais do que seria esperado, e a desaceleração das economias norte-americana e espanhola.
A procura interna manter-se-á como o principal motor do crescimento económico, esperando-se um crescimento a ritmo elevado para o investimento entre 2008-2011 com um crescimento previsto de 3,5% em 2008 e de 5,5% em 2009. Quanto ao consumo privado, prevê-se uma ligeira desaceleração em 2008, e até 2010 prevê-se a desaceleração do consumo público.
Quanto ao mercado de trabalho, espera-se uma melhoria face a 2007, tendo em conta o efeito do crescimento económico. Até 2011 prevê-se uma melhoria da situação no mercado de trabalho, resultado do esforço desenvolvido na promoção da melhoria das qualificações da população activa.
Quanto à inflação, constatamos uma revisão em alta para 2008, prevendo-se que esta se situe nos 2,6%.
Tem-se observado que o efeito da aceleração dos preços dos bens energéticos e dos produtos alimentares não transformados, em Portugal, têm sido menor do que na área do euro.