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34 | II Série C - Número: 029 | 20 de Julho de 2009

A interdependência entre a energia e o ambiente criaram condições favoráveis à mudança e à procura de energias alternativas. A solução passa por políticas de procura focadas na eficiência energética, políticas de oferta centradas na mudança tecnológica, uma aposta nas energias alternativas e no desenvolvimento de um conjunto de novas tecnologias, capazes de atingir os objectivos em termos de redução de emissões de dióxido de carbono (CO2) e de consumo energético. Dispondo de alguns recursos naturais endógenos, Portugal tem vindo a desenvolver nos últimos anos tecnologia não poluente e renovável, com o objectivo de constituir num futuro próximo desejável, uma rede em que os agentes económicos, famílias e empresas se vão posicionar simultaneamente como consumidores e produtores de energia, oferecendo soluções diversificadas e descentralizadas que minimizem os efeitos da natureza intermitente das fontes renováveis. Quando se questiona se se trata de uma mudança de paradigma no domínio da energia, essa mudança é visível na evolução rápida observada nas renováveis como a eólica ou a solar. Um dos maiores desafios actuais passa por abandonar a lógica da grande central, para se passar para o conceito de microgeração e de uma lógica de produtor e consumidor para a de produtor/consumidor. Os microgeradores são actualmente uma realidade e essa tecnologia já se encontra disponível.
De entre as tecnologias mais inovadoras dos últimos anos que têm vindo a ser desenvolvidas em Portugal, destaca-se a aposta em microalgas, sendo inúmeros os projectos de I&D no âmbito de microalgas e biocombustíveis e da biotecnologia industrial de microalgas. Como parceiros científicos em Portugal no âmbito de projectos de biocombustíveis de microalgas, destacam-se as Universidades do Algarve, do Minho, do Porto, de Coimbra e a Universidade Católica e o ex-INETI. No âmbito das suas competências, a CEAQE ouviu em audição durante o mês de Junho de 2008, o responsável por uma empresa nacional produtora de microalgas, que defendeu como aposta estratégica para Portugal, o desenvolvimento de tecnologias de produção industrial de microalgas que possibilitem processos industriais de sequestro