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39 | II Série C - Número: 029 | 20 de Julho de 2009

de, aproximadamente, trinta anos de investigação e desenvolvimento. Diversas empresas têm demonstrado interesse na exploração da energia das ondas, existindo presentemente um conjunto de políticas favoráveis ao seu desenvolvimento e uma opinião pública também favorável.
No que respeita ao estado actual da tecnologia, encontra-se ainda em fase de demonstração, coexistindo cerca de dezoito tecnologias diferentes, cujos protótipos foram testados em situação de alto mar mediante condições relativamente controladas, faltando agora ver o efeito das mesmas em condições adversas. Na opinião do especialista, torna-se necessário caminhar rapidamente para a fase da comercialização onde Portugal terá um importante papel, já que relativamente à fase de desenvolvimento industrial, Portugal está ainda atrasado.
A zona piloto portuguesa é pioneira a nível internacional. Tendo apenas 20 megawatts não permitirá criar uma indústria, mas será uma rampa de lançamento para a criação de condições de definição de regras de instalação. A zona piloto será, segundo opinou, uma zona de aprendizagem até para os organismos públicos, como por exemplo o Ministério do Ambiente, do ponto de vista tecnológico. Se se pretende criar um cluster, torna-se necessário fazer uma monitorização adequada do produto e do mercado.
Em Espanha e França, os projectos de exploração de energia das ondas já se encontram na fase de engenharia e Portugal deverá necessariamente também avançar, pois se perder esta primeira vaga, a sua entrada tardia reduzirá substancialmente o impacto, transmitiu preocupado o orador. A CEAQE foi de seguida sensibilizada pelo Professor, para a necessidade de o Estado arranjar fontes de apoio diversificadas através de uma rede de suporte à investigação. Dada a existência do QREN, este quadro de referência estratégico para Portugal deveria contemplar medidas específicas para a vertente da energia das ondas, garantindo-se desse modo, um esforço concertado.
No que se refere à localização e as condições de instalação dos sistemas de energia das ondas, a profundidade de referência para a instalação do equipamento varia entre os 50 metros de profundidade e os 80 metros. No entanto, tratando-se de um sistema