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41 | II Série C - Número: 029 | 20 de Julho de 2009

conflito entre as duas actividades, para além do facto de os parques de produção de energia das ondas ocuparem, no máximo, 2% da superfície da costa.
Quanto a sinergias, elas existem essencialmente ao nível das infra-estruturas de suporte, tais como as navais, ao nível dos cabos e infra-estruturas eléctricas, e ainda com o eólico offshore e a aquacultura. Está a ser desenvolvida a tecnologia para o primeiro protótipo de eólica offshore. Quanto ao ponto de situação da Central do Pico a mesma está em funcionamento desde 1999, mas não em regime permanente. Pertence ao Centro da Energia das Ondas e o investimento na central terá necessariamente de aumentar para poder passar para o regime de funcionamento permanente, contando para isso com o apoio da EDP. O Parque Pelamis desenvolvido na costa norte do país, é formado por máquinas que consistem numa série de tubos ligados entre si e que apontam na direcção das ondas.
Cada máquina Pelamis tem um comprimento total de 150 metros e um diâmetro de 3,5m. O Parque Pelanis é o primeiro parque comercial de aproveitamento da energia das ondas em Portugal, tendo sido instalado em Aguçadora, na costa norte do país e é também a primeira estação do mundo de energia originada a partir das ondas, sendo a energia nele produzida, injectada depois na rede eléctrica nacional. Tem como objectivo conseguir produzir até 500 MW de electricidade, o suficiente para iluminar 350 mil casas. O parque existe desde 2007 integrando diversos protótipos ou centrais piloto offshore. O Pelamis utiliza componentes testados em ambiente offshore, os quais beneficiaram da transferência de conhecimentos do sector da exploração de hidrocarbonetos tendo sido concebido para instalações numa gama de profundidade compreendida entre os 50 e os 70 metros, tipicamente a uma distância entre 5 a 10 km da costa. Estes equipamentos têm impacto negativo ao nível do ruído e impacto nos mamíferos marinhos, devido à gama de frequência sonora. Na zona de rebentação, poderá interferir com a corrente, logo com a estabilidade na costa. Pode esse constrangimento vir a condicionar o desenvolvimento da tecnologia e a sua implantação. Quanto ao impacto visual, não existe.