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4 | - Número: 015 | 7 de Fevereiro de 2009

Marrocos a assumir a Presidência da APM e a Jordânia a deter a Presidência da I Comissão Permanente.
Segundo ele, embora os Estatutos não obriguem a uma rotatividade na Presidência das Comissões trata-se de uma questão política e de equilíbrio geopolítico. A Sr.ª E. Papadimitriou acrescentou que a primeira Presidência da APM coube ao Sul o que teve um importante significado.
Após este debate, a Sr.ª E. Papadimitriou retomou a questão das candidaturas ao Bureau. Neste âmbito, a tónica centrou-se nos lugares que deverão ser ocupados pelas delegações de Portugal, da Grécia e da Itália.
Todas as delegações presentes participaram no debate que ficou concluído com uma intervenção do Sr. R.
Salles onde defendeu que os três candidatos serão todos propostos pelo Grupo Geopolítico do Norte para integrar o Bureau sendo que os representantes das delegações da Grécia, da Itália e de Portugal assumirão o lugar de Vice-Presidentes da APM acrescendo que o representante da Delegação portuguesa, Sr. Deputado José Junqueiro, para além da Vice-Presidente da APM assumirá também o cargo de Presidente da I Comissão Permanente.
O Sr. R. Salles esclareceu esta situação referindo que considera que todos os membros do Bureau devem ser igualmente considerados Vice-Presidentes da APM podendo acumular essa função com o cargo de Presidentes de Comissões Permanentes. Referiu ainda que, após a sua confirmação como Presidente da APM, pretende ver reflectido este princípio nos Estatutos da organização.
Esta decisão foi aceite por todos os membros presentes que de seguida nomearam, também por unanimidade, os seus representantes para as Vice-Presidências da II e da III Comissão. Estas ficaram a cargo das delegações de Malta, Sr. G. Vella, e da Turquia, Sr.ª A. Asan.
Antes de encerrar a reunião a Sr.ª E. Papadimitriou deu a palavra ao Sr. R. Salles para que ele enunciasse os grandes problemas que a APM deve tentar resolver com alguma brevidade: a ausência de Israel nas actividades desenvolvidas pela organização embora seja seu membro fundador; recuperar a adesão de Espanha que participou em todo o processo de constituição mas depois não integrou o grupo fundador; desenvolver contactos junto do Parlamento Europeu no sentido de terminar com o mal-entendido que se instalou em função da actividade da Assembleia Parlamento Euro-Mediterrânica versus Assembleia Parlamentar do Mediterrâneo.
No final deste primeiro dia de trabalhos o Conselho Nacional do Mónaco ofereceu um jantar a todos os participantes na Sessão Plenária.
A abertura oficial da Terceira Sessão Plenária da APM decorreu no dia seguinte. A intervenção inicial coube ao Sr. Stéphane Valeri, Presidente do Conselho Nacional do Mónaco que deu as boas vindas a todos os participantes, salientou a importância da diplomacia parlamentar e do trabalho conjunto em prol da defesa do Mediterrâneo e desejou os maiores sucessos às actividades da APM.
A palavra seguinte pertenceu ao Sr. Abdelwahad Radi (Marrocos), Presidente cessante da APM, que em primeiro lugar leu uma mensagem enviada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, na qual este refere que a colaboração entre os diversos países do Mediterrâneo é essencial para que se consigam encontrar soluções adequadas aos presentes desafios existentes em áreas tão diversas como o ambiente, o comércio, a saúde, a paz e a segurança. Destacou também que a colaboração entre parlamentares e as Nações Unidas tem alcançado bons resultados, nomeadamente no fortalecimento de uma consciência política.
Os parlamentares constituem uma ponte útil entre as questões locais e as questões globais. Por fim, fez votos para que esta parceria entre as Nações Unidas e a APM se mantenha e se fortaleça.
Após a leitura desta mensagem o Sr. A. Radi expressou o seu contentamento pelos resultados alcançados e pela forma como a APM encara o seu futuro. Referiu o seu orgulho por ter sido o primeiro Presidente desta organização parlamentar e desejou o maior sucesso para o colega que assumir o próximo mandato da presidência da APM.
De seguida, os participantes na sessão plenária acolheram o Príncipe Alberto II do Mónaco que fez a intervenção final antes do início dos trabalhos. Começou por dar as boas vindas aos presentes, referiu que o Mediterrâneo é desde sempre uma das áreas de actuação monegasca seja no âmbito tecnológico, ambiental ou comercial. Considerou que tudo o que possa ser feito para promover o equilíbrio e o bem-estar desta região