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4 | - Número: 031 | 1 de Junho de 2009

Apelou ainda à cooperação das entidades de Belgrado com outros países, nomeadamente em matçria de “institution building” já que a Sçrvia tem alguma experiência em matéria de reconstrução e reconciliação pós-conflito. Esta experiência poderia ser útil no Cáucaso.

Durante a reunião com a delegação sérvia à AP OSCE foi mencionado o processo de integração europeia do país, as iniciativas futuras da AP e as eventuais contribuições dos Deputados sérvios, a situação no Kosovo e as consequências da crise económica internacional na Sérvia que já originou um corte de 50% no orçamento parlamentar.

Seguiu-se um almoço oferecido pelo Embaixador de Portugal em Belgrado, Dr.
Luis de Almeida Sampaio, onde foram abordadas as relações entre Portugal e a Sérvia e as perspectivas futuras em matéria de trocas comerciais.

A delegação teve ainda uma reunião de trabalho com o Vice-Primeiro-Ministro da Sérvia, Senhor Bozidar Djelic. Este membro do governo afirmou que, no futuro, a Sçrvia pretendia ser mais um “fornecedor” do que um “beneficiário” para a OSCE.

Do ponto de vista da política interna revelou que a crise económica tinha forçado o governo a congelar salários e pensões e que os mais afectados são os deslocados e a minoria roma. No entanto, o investimento público em infraestruturas não vai ser cortado já que isso poderia reduzir a competitividade do país.

Referiu ainda a situação dos refugiados sérvios na Croácia; a situação da população sérvia em Mitrovica, no Kosovo; e as perspectivas de adesão à União Europeia (que o governo sérvio pretende ver concretizada entre 2012 e 2016) e à NATO, embora neste último caso seja mais difícil de aceitar pela população já que os bombardeamentos de 1999 deixaram muitas “marcas” que se traduzem numa rejeição que ronda os 80%.