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7 | - Número: 031 | 1 de Junho de 2009

disputa com a Grécia sobre a denominação do país e as perspectivas de adesão à União Europeia e à NATO.

Ao início da tarde a delegação seguiu para o Tetovo, uma cidade a norte de Skopje com 130.000 habitantes onde 80% da população é de origem albanesa, tendo reunido com o Presidente da Câmara, Sadi Bexheti, e com os Presidentes dos partidos macedónios que “representam” a minoria albanesa: DUI (União Democrática para a Integração) é o principal partido da minoria albanesa.
Foi formado a partir do “Exçrcito de Libertação Nacional”, uma formação paramilitar que liderou a revolta contra o governo em 2001; e DPA (Partido Democrático dos Albaneses).

Os líderes destes partidos políticos têm visões um pouco diferentes. O Presidente do DPA apresenta-se como albanês e afirma não se sentir macedónio, criticando a não implementação dos Acordos de partilha de poder e a “institucionalização do nacionalismo macedónio”. Disse ainda que o único elo que mantém os albaneses ligados à Macedónia é a perspectiva de adesão à NATO e à União Europeia. Já o Presidente do DUI, que integra a coligação governamental, vê a Macedónia como o seu país e defende abertamente a adesão à União Europeia.

No entanto, em toda a região do Tetovo é notória a predominância de símbolos albaneses e a total ausência de bandeiras macedónias.

Em contraste com esta realidade e já no sul da Sérvia, na região do vale do Presevo junto à fronteira com o Kosovo, a delegação deslocou-se ao escritório da OSCE em Bujanovac. Trata-se de uma região onde as comunidades sérvias e albanesas vivem em conjunto e onde existe uma verdadeira repartição do poder. Os sistemas educacionais são diferentes mas a comunidade albanesa aprende sérvio na escola. Apesar da proximidade com o Kosovo, as relações inter-étnicas são pacíficas como ficou aliás demonstrado no encontro com os Presidentes das Câmaras de Bujanovac, Presevo e Medveda. Dois deles de origem albanesa e um sérvio.