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7 | - Número: 001 | 24 de Outubro de 2009

populações locais dos dividendos provenientes da exportação desses recursos. Foi também discutida a cooperação ao nível das bacias aquíferas e dos rios internacionais.

Um dos oradores nesta Conferência foi o Vice-Primeiro-Ministro grego Theodoras Pangalos, responsável pela coordenação da política externa e das áreas económicas e sociais.
No encerramento desta Conferência o Deputado João Soares apresentou as «Conclusões da Presidência» onde se destacam os seguintes pontos: Os problemas ambientais são globais e devem ser encarados como tal. A sustentabilidade a longo prazo, a segurança energética e as soluções ambientais carecem de soluções comuns; A OSCE pode ter um papel fundamental na área da segurança energética já que entre os seus Estados participantes encontram-se os maiores produtores e os maiores consumidores de energia; Deve-se evitar a manipulação e a especulação nos mercados energéticos; As consequências, ao nível da segurança, das alterações ambientais podem ser preocupantes nomeadamente no que respeita ao aumento de fluxos migratórios e à escassez de bens alimentares; Deve-se apostar no investimento em novas tecnologias ambientais; A energia deve ter um preço acessível e as fontes energéticas devem ser confiáveis, evitando-se a interrupção de fornecimentos que podem gerar disputas políticas graves; Devemos trabalhar no sentido de diversificar as fontes energéticas e as vias de transporte; A crescente procura de novas fontes deve ser uma prioridade. Neste sentido devemos apostar em energias renováveis como os biocombustíveis, térmica, solar, eólica e discutir a opção do nuclear.

Fórum do Mediterrâneo

Esta reunião foi aberta pelo Presidente da AP OSCE e pelo Representante Espacial da AP para o Mediterrâneo, Alcee Hastings.
O Deputado João Soares sublinhou a realização em Washington de um Seminário, organizado pela Comissão de Helsínquia, que contou com a participação de todos os Parceiros Mediterrânicos da OSCE.
Mencionou que existe uma multiplicidade de organizações que debatem a questão mediterrânica mas que, na maioria dos casos, não existe um verdadeiro seguimento dessas discussões. É precisamente nesta área que a OSCE deve fazer a diferença, não só no conflito do Médio Oriente mas também nas relações do mundo árabe com Israel.
O Congressista Hastings, para além de ter referido o Seminário de Washington e as suas conclusões, reforçou que os Estados Unidos estão cada vez mais empenhados na resolução do conflito israelopalestiniano. No que se refere às suas actividades pretende visitar a região e fomentar o diálogo entre os diversos Parceiros.
Usaram ainda da palavra Elsa Papadimitriou, Vice-Presidente do Parlamento grego e da Comissão Executiva da UIP; Sotirios Roussos, Representante Especial do Presidente-em-Exercício para os Parceiros Mediterrânicos; e Marc Perrin de Brichambaut, Secretário-Geral da OSCE.
A Sr.ª Papadimitriou referiu as iniciativas da UIP para o Mediterrâneo, desde a criação da Comissão para a Segurança e Cooperação até ao estabelecimento da Assembleia Parlamentar do Mediterrâneo como fórum de diálogo e de diplomacia parlamentar.
O Sr. Roussos fez o balanço do trabalho da presidência grega com os Parceiros Mediterrânicos e informou que em Dezembro terá lugar a Conferência do Mediterrâneo.
O Sr. Brichambaut mencionou o historial da Organização nesta área e referiu que os principais temas de interesse e de discussão dos Parceiros Mediterrânicos na OSCE são a gestão de recursos aquíferos, a desertificação, o tráfico de seres humanos e a imigração.

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