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3 | - Número: 010 | 22 de Janeiro de 2010

terem contribuído para o sucesso desta missão que, para além da questão do conflito do Médio Oriente, abordou também a importante problemática das questões climáticas. Segundo ele, a APM deverá também incidir a sua actividade na questão de Chipre até porque esta assembleia parlamentar adopta uma atitude positiva perante os desafios que surgem na região mediterrânica, salvaguardando o interesse maior dos povos, de que os membros das Delegações à APM são legítimos representantes.
O Sr. Deputado José Junqueiro (Portugal) foi o orador seguinte. Na sua intervenção agradeceu ao Parlamento turco a organização desta sessão plenária, felicitou o Sr. Rudy Salles, Presidente da APM, e o Sr.
Sergio Piazzi, Secretário-Geral da APM, pelo êxito da missão aos EUA e lamentou o facto de não ter participado devido aos actos eleitorais que tiveram lugar em Portugal. Para o Presidente da Delegação portuguesa esta missão representou um novo momento de abertura no processo de paz do Médio Oriente e reforçou o reconhecimento internacional da APM, isto é, distinguiu o papel que a APM pode desempenhar na comunidade mundial. O Sr. Deputado J. Junqueiro referiu ainda que, à semelhança do que ocorreu na África do Sul, seria de ponderar a criação de uma comissão de conciliação que efectivamente contribuísse para uma solução concreta.
Após as intervenções sobre a missão aos EUA, o Secretário-Geral da APM fez um agradecimento geral a todos os que contribuíram para a sua concretização e destacou o apoio prestado pela diplomacia francesa nos EUA. Ainda no contexto da deslocação aos EUA, o Secretário-Geral da APM encontrou-se com representantes da Liga Árabe e ponderaram a possibilidade de troca de observadores entre as duas organizações de forma a colaborarem em diversos itens de interesse mútuo, desde as questões climáticas passando pelo Médio Oriente. De seguida, informou os membros do Bureau sobre o facto de as Nações Unidas terem solicitado à APM a organização de uma missão de bons ofícios aos Balcãs com o objectivo de encorajar o diálogo no território. Relativamente a outros contactos, o Secretário-Geral referiu a manifestação de interesse de San Marino e de Andorra em acompanharem as actividades da APM, esta questão é importante, segundo ele, pela proximidade que estes países têm de Espanha. Antes de dar a palavra ao Presidente da APM, o Secretário-Geral referiu que, em conjunto com as Nações Unidas, será organizada em Malta, no final do mês de Novembro, uma reunião preparatória da Cimeira de Copenhaga. Pretende-se que esta reunião permita à delegação da APM, que se deslocará a Copenhaga com o estatuto de observador, recolher informações e experiências que possam enriquecer a sua participação na cimeira mundial.
Cumprindo a agenda da reunião do Bureau (anexo III – agenda Bureau), o Presidente da APM confirmou a realização da conferência sobre o ―Processo de Paz no Mçdio Oriente‖, que será organizada conjuntamente com as Nações Unidas (Department of Political Affairs e Committee on Exercise of the Inalienable Rights of the Palestinian People), nos dias 10 e 11 de Fevereiro de 2010, em Malta, no âmbito da I Comissão Permanente da APM. Neste contexto, referiu a importância de participarem nesta reunião todos os países membros da APM e considerou que este poderá ser mais um passo concreto em direcção à paz e estabilidade da região.
Por fim, ao encerrar a sua intervenção nesta reunião do Bureau, o Presidente da APM destacou, uma vez mais, o sucesso da missão da APM nos EUA, em particular nos encontros nas Nações Unidas, referiu-se à credibilidade que esta organização parlamentar tem conquistado no plano internacional e sublinhou o seguinte: ―da qualidade do nosso trabalho depende o nosso futuro. Nem sempre estamos todos de acordo mas nos nossos parlamentos isso também acontece. Devemos falar sem agressividade e sim de uma forma séria, sobre os nossos problemas. Esta assembleia parlamentar não é hostil nem a Israel nem à Palestina e está disponível para trabalhar com os dois. Se conseguirmos estabelecer este diálogo, a APM será considerada uma organização útil. Somos representantes dos nossos povos e devemos ouvir diferentes posições pois só dessa forma poderemos compreender as diferentes realidades e transmitir os diversos valores. Todos nós lucraremos com essa atitude‖.
Antes do encerramento da reunião, o Secretário-Geral da APM analisou a situação financeira da organização. Em primeiro lugar, explicou que o orçamento inicial para 2005/2006 tinha sido elaborado pela União Interparlamentar, a título de arranque, e apenas previa um secretariado com três pessoas, não suportando a actividade substantiva que a APM pretendia desenvolver. Em segundo lugar, informou que a instalação da sede da APM em Malta também dificultou o estabelecimento de um orçamento real pois não existia nenhuma outra organização neste país que funcionasse como referência, com a agravante do factor geográfico pois tratando-se de uma ilha os custos fixos são muito elevados. Por fim, clarificou que o orçamento agora apresentado, para o período 2010/2011, restringe ao mínimo os custos e não prevê a execução de