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6 | - Número: 010 | 22 de Janeiro de 2010

segurança do fornecimento. Segundo este relator, a segurança alimentar é igualmente uma preocupação nos nossos dias que devemos acautelar pois, caso contrário, corremos o risco de não sobrevivência das populações.
— A Água – Sr. Jacques Blanc (França) – aprovados por unanimidade. O relator começou por afirmar que este é um tema que incontestavelmente condiciona todas as formas de vida. Para ele, devemos inverter a tendência de crescente escassez de água na medida em que os riscos são enormes para a região mediterrânica e para o mundo, nomeadamente, o risco real de guerra pela posse de recursos hídricos. A finalizar, o Sr. J. Blanc elencou alguns itens directamente relacionados com a boa gestão da água no Mediterrâneo: aumentar os recursos de água; promover a conservação desses recursos e a poupança de água de forma a estabilizar a procura; preservar a qualidade da água e alargar a estratégia de sensibilização da boa utilização para além das populações locais atingindo também outros alvos, como o sector do turismo.
Por fim, fez ainda uma referência especial às populações da Palestina cujo acesso a este bem essencial é muitas vezes condicionado.
— Ambiente e alterações climáticas – Sr.ª Elissavet Papadimitriou (Grécia) – na ausência da relatora o relatório e a proposta de resolução foram apresentados pelo Sr. J. Blanc e foram aprovados por unanimidade.
— Gestão de catástrofes – Sr. Deputado José Junqueiro (Portugal) – aprovados por unanimidade. Na apresentação do seu relatório e da respectiva resolução o Sr. Deputado proferiu a seguinte intervenção:

«Sr. Presidente, Caros Colegas, É com enorme satisfação que vos apresento o relatório e a resolução sobre ―Gestão de Catástrofes‖ que resulta dos esforços e do trabalho desenvolvido no âmbito do Grupo Especial de Trabalho sobre esta matéria.
A "Gestão de Catástrofes" é uma questão de alta prioridade na região mediterrânica. Após o debate interno entre os membros da 2.ª Comissão Permanente sobre as recentes catástrofes ocorridas na Grécia e em Portugal, os delegados da APM consideraram que a cooperação em termos de protecção civil devia fazer parte da agenda da APM em 2009.O relatório aprovado por consenso pela 2.ª Comissão Permanente por ocasião da sua 4.ª Reunião, que decorreu em Lisboa no dia 25 de Junho de 2009, apresenta os seguintes itens:  O envolvimento da APM nas questões relacionadas com a gestão de catástrofes.
 Quem são os intervenientes na gestão de crises na região mediterrânica?  Os actuais desafios.
 O que podem fazer os parlamentares?

Durante a nossa reunião em Malta, no dia 18 de Setembro, ouvimos discursos proferidos pelo Sr. Agostino Miozzo (Director das Relações Externas da Protecção Civil Italiana) e pelo Sr. Peter Cordina (Director-Geral da Protecção Civil de Malta). Ao longo do debate que se seguiu, várias delegações manifestaram o desejo de alcançar uma maior cooperação entre todos os Estados da APM no que diz respeito às questões de protecção civil, bem como de reforçar a transferência de know-how do Norte para o Sul.
Aquando da nossa reunião em Limassol, no mês de Fevereiro deste ano, os delegados assistiram às intervenções apresentadas pelos Srs. Jarraud (Secretário-Geral da Organização Meteorológica Mundial), Fabrizio Gentiloni (do Gabinete para a Coordenação das Questões Humanitárias) e Christos Kyriakides (Presidente da Protecção Civil de Chipre). S. Ex.ª Sr. Rudy Salles, Presidente da APM, encarregou-se da cerimónia de abertura da 6.ª Conferência Internacional de Ajuda Humanitária e Desenvolvimento de Dubai e forneceu aos participantes informações sobre as iniciativas da APM na área da gestão de crises, no âmbito do Grupo Especial de Trabalho dedicado a esse assunto. Em Junho passado, por ocasião da nossa reunião em Lisboa, ouvimos um discurso proferido pela Sra. Margareta Wahlström (Secretária-Geral Adjunta das Nações Unidas para a Estratégia Internacional para a Redução de Catástrofes). No que diz respeito ao papel dos parlamentares, a Sr.ª Wahlström sugeriu o reforço do trabalho conjunto com o objectivo de se partilharem experiências e também a elaboração de um documento propondo abordagens e acordando orientações acordadas. Esse é um dos nossos objectivos! É para isso que estamos aqui! No entanto, temos de ser pragmáticos.