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4 | - Número: 022 | 29 de Maio de 2010

na qualidade, também, de Presidente da APEM. Após a adopção da Agenda de trabalhos, foi aprovada a acta da reunião do Bureau de 22 de Janeiro em Rabat.
Para além do Presidente do parlamento Jordano, estiveram presentes na reunião dois vice-Presidentes, o Presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek e Gianfranco Fini, Presidente da Câmara de Deputados de Itália, e os Presidentes das Comissões: Mohamed Abu Elienen, Comissão Económica, Tokia Saifi, Comissão Política, Stefan Schennach, Comissão ad hoc para a Energia, Ambiente e Água, Giovanni Pittella, Grupo de Trabalho sobre Regras e Procedimentos, Rodi Kratsa, Presidente do Grupo de Contacto sobre a Universidade Euromed (EMUNI) e Walid El’Khoury, vice-Presidente da Comissão da Cultura (em substituição do Deputado Eduardo Cabrita).
Seguiu-se o tour de table tendo os representantes apresentado os resultado das respectivas reuniões, designadamente os projectos de resolução (vide supra para Comissão da Cultura e infra para restantes resoluções). No fim da reunião o Presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, distribuiu pelos presentes uma declaração sua sobre a decisão israelita de bloquear a Cisjordânia (vide Anexo III).

Assembleia (plenária) A reunião Plenária da 6.ª Assembleia da Assembleia Parlamentar Euro-Mediterrânica realizou-se, nos dias 13 e 14 de Março, com abordagem dos seguintes temas: (i) As alterações Climáticas e as Energias Renováveis no Mediterrâneo (ii) A situação no Médio Oriente e (iii) A transformação da FEMIP (Facility for the Euro Mediterranean Investment) num Banco Euro-Mediterrânico. Dos três temas, previsivelmente, a questão do Médio Oriente foi a que suscitou um maior número de intervenções.
Na sessão de abertura o Presidente do Parlamento Jordano, Abdulhadi Majali, salientou a questão da Palestina como sendo prioritária na agenda da Assembleia da APEM: ―Esta causa ç central ao conflito. As populações da região sabem que qualquer tentativa de desenvolvimento de programas de reforma entra em directo conflito com a situação política na região‖.
O debate sobre a Questão do Médio Oriente começou com a intervenção de José Riera Siquier, Embaixador espanhol em Missão Especial para os Assuntos do Mediterrâneo, seguindo-se Mohammed Kamal, Ministro-adjunto do Ministro dos Negócios Estrangeiros Egípcio terminando a sessão com apresentação e intervenção do primeiro, e recentemente nomeado, Secretário-Geral da União para o Mediterràneo, Ahmad Mas’adeh.
Das intervenções é de referir o sentimento generalizado que o conflito Israel-Palestina é o maior obstáculo ao progresso económico na região. A maioria dos participantes da APEM, de mais de 43 delegações, apelaram aos principais intervenientes no processo de paz para procurarem alcançar um acordo de paz através de negociações directas e defenderam a necessidade de se estabelecer um calendário para o reconhecimento e estabelecimento de uma Estado palestiniano independente.
O Deputado do Parlamento Europeu, Ivo Vajgl, sublinhou a necessidade de se alcançar um acordo para se alcançar prosperidade na região: ―estamos aqui a apoiar projectos ambiciosos para a região EuroMediterrânica, mas o conflito Israel-Palestina projecta uma enorme sombra sobre os nossos esforços‖. O Deputado Kyriacos Triantaphyllides (PE) enviou um recado directo á Delegação israelita referindo ―estamos a tentar criar um diálogo comum e estabelecer um Estado palestiniano lado a lado com Israel. Por favor, levem esta mensagem aos vossos colegas no Knesset.‖ Outros intervenientes apelaram a Israel para cessar os actos de violência contra civis palestinianos.
O debate ficou mais aceso após acusação do Presidente da Delegação egípcia, Mohammad Abu al’Ainain, que atacou o governo israelita pela autorização de mais 1600 unidades residenciais em Israel apenas dias depois os ministros dos negócios estrangeiros da liga árabe terem apoiado conversações indirectas, mediadas pelos EUA, entre Israel e a Palestina. Propôs a formação de uma delegação da APEM para visitar os territórios palestinianos no sentido de avaliar a possibilidade da criação de um Estado palestiniano independente. A intervenção egípcia recebeu o apoio de vários deputados de países árabes. Em resposta, o deputado israelita Einat Wilf respondeu acusando os críticos de Israel nesta reunião como sendo uma ―quadrilha‖.