O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

8 | - Número: 022 | 19 de Março de 2011

Os grupos radicais usam a democracia e os votos para ―matar‖ a liberdade. No caso da Palestina, os manuais escolares continuam a negar a existência de Israel e a tratar os terroristas como ―mártires‖ e ―exemplos a seguir‖.
A solução para estes problemas passa por apoiar as forças democráticas no Irão e a continuação das sanções contra o programa nuclear iraniano.
A última sessão decorreu em conjunto com a ―Conferência de Herzliya‖ e contou com a presença do ViceMinistro da Defesa de Israel, Matan Vinai; do Ministro da Defesa da Hungria, Csaba Hende; do Secretário da Defesa do Reino Unido, Liam Fox; e do Ministro da Defesa da República Checa, Alexander Vondra.
Foi novamente abordado o problema do terrorismo, nomeadamente a contribuição iraniana através do Hezzbollah; o fundamentalismo islâmico; o processo de paz no Médio Oriente e a solução dos dois Estados soberanos; a situação em Gaza com o Hamas; as novas ameaças à segurança como a proliferação nuclear; a segurança energética; a cooperação na área das catástrofes naturais; e os ciber-ataques.
As delegações nacionais tiveram ainda oportunidade de visitar o Parlamento de Israel (Knesset) tendo assistido a uma reunião plenária onde foi debatida uma moção de censura ao governo.
Participaram também em diversas reuniões conjuntas com as Comissões parlamentares do Knesset. Os Deputados portugueses participaram nos trabalhos das seguintes Comissões: Negócios Estrangeiros e Defesa; Educação, Cultura e Desporto; Estatuto das Mulheres; e Ciência e Tecnologia. No final destas reuniões os participantes tiveram ainda oportunidade de ouvir as opiniões da Senhora Tsipi Livni (líder do Kadima); Avigdor Lieberman, Ministro dos Negócios Estrangeiros; Binyamin Netanyahu, Primeiro-Ministro; e Reuven Rivlin, Presidente do Knesset.
O Primeiro-Ministro Netanyahu reafirmou que a presença judaica, historicamente comprovada, no território que é hoje Israel é muito antiga e que os israelitas não podem ser considerados invasores ou ―neocruzados‖. Apesar disto os israelitas reconhecem que outros povos também vivem nesta zona e que é necessário viver em paz com todos.
Disse que a ligação entre Israel e a Europa é baseada em valores e interesses comuns que originaram a civilização europeia. Israel e a Europa fazem parte da mesma civilização e partilham uma herança e um futuro comuns. Israel está fortemente ancorado nos valores da liberdade, livre escolha, pluralismo, direitos das mulheres e das minorias.
Israel ç uma ―ilha de estabilidade numa região muito instável‖ porque ç uma ―democracia vibrante‖. O Médio Oriente atrasou-se no século XX. E agora, no início do século XXI, a tecnologia mostrou esse atraso. O resultado é a exigência de reformas e a procura de uma sociedade mais moderna.
No entanto devemos ser cautelosos com as revoluções. Estes movimentos podem ser iniciados em nome da liberdade mas algumas deram origem a regimes brutais como foi o caso da URSS ou da República Islâmica do Irão.
No que respeita ao Egipto existem muitas alternativas: uma democracia liberal num Estado secular; um Estado militarizado; ou uma República islâmica.
O interesse de Israel é claro: queremos manter a paz dos últimos 30 anos. Esta paz serviu os interesses estratégicos dos dois países e trouxe estabilidade a toda a região. A paz com a Jordânia também continua a ser fundamental. Queremos preservar esta paz para as futuras gerações e expandi-la para todos os nossos vizinhos, sobretudo para os Palestinianos. Neste caso necessitamos de uma paz baseada em pressupostos de segurança válidos que nos permitam fazer face a quaisquer mudanças no terreno tal como sucedeu aquando da nossa retirada do Líbano (e a entrada do Irão através do Hezzbollah) ou de Gaza (e a entrada do Irão através do Hamas).
O Irão é uma ameaça cada vez mais real, não só para Israel, mas também para toda a região e para a Europa. Esta ameaça será ainda mais séria se o Irão desenvolver armas nucleares. Trata-se, novamente, de Consultar Diário Original