O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

11 | - Número: 013 | 28 de Dezembro de 2012

suas vulnerabilidades, assim como a sua capacidade de gerir as consequências para a saúde resultantes dessas catástrofes.
Outras intervenções são construir uma resistência comunitária, reforçar a preparação para a resposta, formulando, avaliando e revendo planos de resposta baseados numa análise abrangente dos riscos e no uso de indicadores adequados para gerar informação relacionada com as catástrofes.
Eleni Papanicolaoi, Secretário Embaixada da República do Chipre em Berlim, apresentou a Declaração de Limassol – orientação marítima da Estratégia da Europa 2020, adotada numa conferência organizada pela Presidência cipriota em outubro pp. A agenda europeia para o crescimento e a criação de empregos nos setores marinho e marítimo foi adotada pelos Ministros Europeus dos Assuntos Marítimos e pela Comissão Europeia, representada pelo Presidente Barroso e a Comissária Maria Damanaki.
Lembrou que esta iniciativa decorreu cinco anos após o lançamento da política marítima integrada da UE, na qual os Estados-membros e a Comissão reafirmaram que uma abordagem dinâmica e coordenada dos assuntos marítimos reforça o desenvolvimento da «economia azul» da UE, assegurando, em simultâneo, a saúde dos mares e oceanos.
A declaração propõe uma agenda marinha e marítima em apoio da estratégia Europa 2020. Como sublinhado na recente iniciativa da Comissão intitulada “Crescimento Azul - Oportunidades para o crescimento sustentável nos setores marinho e marítimo”, a agenda está centrada em setores marítimos promissores com elevado potencial de criação de novos empregos e crescimento. Trata-se, designadamente, das energias renováveis marinhas, da aquicultura, da biotecnologia azul, do turismo costeiro e da mineração dos fundos marinhos.
Os Ministros convidaram igualmente os Estados-membros e as instituições europeias a criar as condições adequadas para explorar as potencialidades da economia azul: apoio à investigação e ao conhecimento do meio marinho, formação no domínio marítimo, cooperação eficiente a nível dos custos no domínio da vigilância marítima, melhor ordenamento do espaço marítimo e prosseguimento da aplicação da Diretiva-Quadro Estratégia Marinha.
A economia azul é importante para a Europa. O seu valor acrescentado bruto está estimado em cerca de 500 000 milhões de EUR, devendo aumentar para cerca de 600 000 milhões de EUR em 2020. No mesmo período, o número de pessoas empregadas na economia azul deverá aumentar de 5,4 milhões para 7 milhões.
Além disso, 75% do comércio externo da Europa e 37% do comércio intraeuropeu é efetuado por via marítima.
Os oceanos, mares e costas da Europa são, e continuarão a ser, a artéria vital da economia europeia – daqui é de salientar o mediterrâneo e toda a região que inclui a UpM.
Da parte da tarde, a reunião prosseguiu com Christian Holter, General Manager SOLID Ltd., que apresentou casos práticos da aplicação da tecnologia do arrefecimento pelo sol - “cooling by sun”. Começou por apresentar a empresa SOLID, companhia austríaca de energia solar especializada em projetos de grande escala na área do solar térmico (exemplo de trabalho executado na Sede da Caixa Geral de Depósitos em Lisboa).
Em toda a Europa existem cerca de 40 sistemas que utilizam a energia solar para a produção de frio.
Contudo, atualmente, esta tecnologia, “cooling by sun”, desempenha um papel secundário quando comparada com outras fontes de energia renováveis, devido à falta de conhecimento que os decisores (no sector dos edifícios) têm sobre esta tecnologia, e devido ainda aos aspetos económicos relacionados com estes sistemas. Holter notou que para ultrapassar estas barreiras torna-se necessário espalhar o conhecimento sobre estas novas técnicas aos grupos-alvo (donos de edifícios, promotores e gestores) fornecendo uma explicação “simples de entender” sobre as tecnologias disponíveis e a apresentando alguns casos de sucesso.
Os sistemas de arrefecimento por energia solar permitem arrefecer os edifícios, praticamente sem impactos ambientais. Contudo, apesar da energia solar ser gratuita, para uma igual capacidade de arrefecimento, os sistemas alimentados com energia solar apresentam custos mais elevados que os sistemas clássicos. De acordo com o Presidente da SOLID, Christian Holter, a economia de escala é, nesta fase determinante para a recuperação do capital investido (que pode variar entre 5 a 10 anos dependendo do tamanho da estrutura a ser arrefecida).
Os avanços tecnológicos são uma obrigação para a indústria, mas que acabam por ser também uma consequência natural de mercado livre. As promessas são várias desde o arrefecimento solar, sistemas combinados com bombas de calor ou fotovoltaico, calor de processo, redes de distribuição de calor e frio por