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14 DE DEZEMBRO DE 2013

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Estima-se que cerca de 90% das atuais baixas de guerra sejam civis, na sua maioria mulheres e

crianças, em comparação com a situação no século passado, em que 90% dos que perdiam a vida em

circunstâncias idênticas eram militares;

Apesar de comunidades inteiras sofrerem as consequências dos conflitos armados, as mulheres e

raparigas são particularmente afetadas, devido ao seu sexo e à sua condição social;

As partes envolvidas no conflito violam frequentemente as mulheres, utilizando, por vezes, a violação de

forma sistemática como tática de guerra. Outras formas de violência de que as mulheres são alvo em situação

de conflito incluem o assassinato, o abuso sexual, a gravidez forçada e a esterilização forçada;

Apesar disto, as mulheres não devem só ser vistas como vítimas da guerra. Elas assumem um papel

essencial de garante do sustento familiar, no meio do caos e da destruição, são particularmente ativas nos

movimentos pela paz, ao nível das suas comunidades. No entanto, a ausência das mulheres nas mesas das

negociações é um facto inegável.

Sublinha-se a decisão da Comissão de propor ao Bureau a criação de um Grupo de Trabalho sobre a

Violência – Grupo que irá começar por se debruçar sobre a situação das mulheres refugiadas da guerra na

Síria – na Jordânia, Líbano e Turquia (vide anexo IV a declaração do Bureau da AP-UpM sobre a situação na

Síria).

Encerramento dos trabalhos

A Presidente Samira Merai-Friaa(Tunísia) encerrou os trabalhos, voltando agradecer o Secretariado da

União para o Mediterrâneo pela organização da reunião na sua sede. Agradeceu aos países que responderam

ao inquérito sobre o tema “A Mulher e a criação de Emprego” (resposta da Assembleia da República,1 de 3, -

anexo V) e Informou que a próxima reunião da Comissão deverá lugar em janeiro de 2014.

Palácio de S. Bento, 4 de dezembro de 2013.

A Chefe de Divisão, Isabel Botelho Leal.

Nota: Os documentos em anexo encontram-se disponíveis para consulta nos serviços de apoio.

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