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II SÉRIE-D — NÚMERO 16

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escreveu, no Livro do Desassossego “Minha pátria é a língua portuguesa”, e Eduardo Lourenço, que escreveu

“uma língua não o é de ninguém, mas nós não somos ninguém sem uma língua que fazemos nossa”.

Terminou, apelando à celebração das línguas europeias e, consequentemente, ao Ano Europeu do

Património Cultural.

A intervenção completa da Sr.ª Deputada pode ser consultada aqui.

Camelia Gravilă, Deputada da Câmara de Deputados da Roménia, referiu que estamos no final de um ano

muito importante e muito simbólico e que é preciso começar com a ideia de que a Europa é parte de nós, sendo

vários os elementos de cultura que nos caraterizam.

Referiu que todos temos uma identidade nacional, pessoal, local ou regional, mas também temos de nos

abrir à diversidade cultural. É necessário pensar numa educação formal, mas também informal. Sublinhou a

necessidade de os nossos standards deverem ser imbuídos de um espirito de tolerância que permita abarcar

esta diversidade.

Dragana Kostić, Deputada da Assembleia Nacional da Sérvia, aludiu ao passado do seu país e a destruição

de que este foi alvo, e que ainda hoje assistem a formas de distribuição da sua cultura. Com efeito, desde a

intervenção em Kosovo que o seu país tem visto vários dos seus itens serem destruídos, questionando como é

que pode ser posto em causa o património cultural de um país.

Seguiu-se debate entre os presentes.

B) Painel 2: Preservação, Conservação e Restauro do Património Cultural

Mircea Diaconu, Vice-Presidente e membro da Comissão de Cultura e Educação do Parlamento Europeu,

expôs as conclusões do seu painel, começando por enaltecer a apresentação abrangente elaborada pela

Direção Geral da Cultura que apresentou os principais instrumentos de preservação, conservação e restauro do

património cultural.

Mencionou que, na discussão do tema, surgiu a questão da destruição por razões naturais, tendo sido

abordados os temas da preservação do património cultural, da utilidade dos fundos estruturais para a

preservação, a atribuição de fundos para a conservação dos edifícios, a importância de preservar áreas rurais,

mas também os locais arqueológicos. No final, referiu, ter sido ainda abordada a importância do investimento no

turismo.

Susan Corr, Presidente da E.C.C.O. (European Confederation of Conservator-Restorers’ Organisations),

referiu que a capacidade para analisar o passado depende da autenticidade do material e da sua manutenção.

Abordou, assim, as questões da autenticidade e do valor e até que ponto pode ir um restauro, ou a partir de que

ponto perde valor o recurso a um restauro. Informou que criaram uma formação específica para os

restauradores, e que as decisões devem ser tomadas sempre de forma sustentada.

Mencionou a existência de uma rede europeia de agentes internacionais que trabalham no sentido de se ter

um elenco de boas práticas e de regras de decisão.

E concluiu, apelando à importância da educação com vista à preservação do património.

Kyriakos Hadjiyianni, Deputado da Câmara dos Representantes do Chipre, iniciou a sua intervenção

dizendo que a destruição do património cultural é algo que vai contra nós. Mencionou, depois, que o nível de

destruição na Sérvia e no Iraque é elevado e que é necessário adotar medidas. Referiu que todos os bens

culturais nos devem mover, e que estes bens fazem com que as diferentes pessoas se sintam como parte de

algo maior a elas.

Terminou, apelando à necessidade de digitalização do património cultural.

Radu-Cosmin Preda, Deputado do Senado da Roménia, começou por dizer que a história europeia é uma

história de cultura. E que o domínio da cultura pode ser um exemplo de diálogo entre os vários Estados membros.