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7 DE MARÇO DE 2019

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Irena Stefoska, Deputada da Assembleia da Anterior República da Macedónia, começou por expor a

estratégia nacional para o desenvolvimento cultural, e referindo que a Comissão de Cultura da Assembleia da

Anterior República da Macedónia interveio com a adoção de 9 medidas.

Sublinhou a necessidade de posterior implementação das conclusões destes trabalhos.

E evidenciou a necessidade de o país se abrir às práticas europeias.

Jerzy Fedorowicz, Deputado do Senado da Macedónia, afirmou que cultura é liberdade, pelo que o debate

deve centrar-se nesta questão. Referiu que cultura não pode ser racismo nem xenofobia. Mencionou, ainda, que

estes dias do Ano Europeu do Património Cultural são muito importantes para os cidadãos da Macedónia, uma

vez que após vários anos de comunismo, finalmente são livres.

Seguiu-se debate entre os presentes.

C) Painel 3: Património Cultural e Educação

Sabine Verheyen, membro da Comissão de Cultura e Educação do Parlamento Europeu, apresentou como

conclusão dos trabalhos deste painel o facto de o património cultural ser, acima de tudo um tema transversal.

Mais, referiu ser necessário, nesta matéria, a existência de financiamentos, aludindo à possibilidade de

aproveitamento dos Fundos do Horizonte 2020. Terminou, referindo que existe uma sinergia entre o património

cultural e a educação.

Nicole Gesché-Koning, Investigadora da Universidade Livre de Bruxelas, Centro de Arqueologia e Pesquisa

do Património, referiu que as sinergias, nesta matéria, são insuficientes, e que o património cultural é só um

ponto de referência para a educação. Apelou à necessidade de ser feito um estudo destas matérias e do seu

impacto.

Evidenciou, no que respeita à educação, a necessidade de integração no currículo do património cultural. Tal

como considerou essencial uma melhor divulgação das boas práticas. Mencionou, ainda, a necessidade de

planeamento dos meios financeiros.

Raphaël Gérard, Deputado da Assembleia Nacional Francesa, afirmou que só através da educação é que

podemos transmitir o património. Referiu que o património cultural deve ser preservado, mas também partilhado

e transmitido para as gerações futuras. Mencionou a necessidade de aposta numa segunda língua, mas também

de currículos alternativos, nomeadamente ao nível da arte. Expôs que a sensibilidade das crianças para o

património deverá passar, necessariamente, pela realização de visitas e deslocações a espetáculos e concertos.

Terminou, referindo a que a maioria dos jovens deverá dispor de um passe cultural que lhes permita ter acesso

a um evento cultural.

Maria Augusta Santos, Deputada da Assembleia da República Portuguesa, iniciou o seu discurso citando

José Saramago “Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem memória não

existimos, sem responsabilidade talvez não mereçamos existir”, e afirmando que a celebração do Ano Europeu

do Património Cultural é o reconhecimento da existência de uma memória coletiva. Salientou que o património

cultural europeu é marcado por uma diversidade de países, e que a história e diáspora portuguesas se estendem

a todos os continentes.

Referiu, ainda, que Portugal considera a cultura como um dos pilares da democracia e da identidade nacional,

o que impõe um trabalho contínuo de preservação, recuperação e divulgação do património. No que respeita à

educação, referiu que esta carece de um trabalho metódico e permanente, de reforço nas áreas das artes e das

humanidades, mas também de mobilização na investigação e ciência.