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II SÉRIE-D — NÚMERO 48

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claramente. Eu entendo que existem regulamentos e certos limites. Mas estes não são tempos convencionais e

precisam de soluções não convencionais.

Caros amigos,

Deixe-me assegurar-lhe que a Bielorrússia livre se tornará o vosso bom vizinho e parceiro respeitado.

Cumprirá as normas e obrigações internacionais. Será um parceiro para a estabilidade e segurança na região.

Respeitará os direitos humanos e os procedimentos democráticos. Faremos todas as reformas necessárias e

nos sentaremos na primeira fila.

Hoje estamos a construir em conjunto o futuro da Europa. E este futuro não deveria ter lugar para guerra,

opressão e tirania. Esse tempo acabou.

Obrigado.

A Deputada Paula Cardoso, disse:

Sr.ª Presidente, excelências, caros colegas,

O dia 24 de fevereiro de 2022 ficará para a história como uma data vergonhosa.

Naquele dia, a Rússia lançou um ataque não provocado, uma guerra injustificada de agressão brutal contra

um vizinho pacífico.

A invasão russa da Ucrânia é a crise de segurança mais grave que a região da OSCE já conheceu. Mudou

completamente o mundo como o conhecíamos.

Esta guerra é inaceitável. Constitui a violação mais flagrante do direito internacional, da Carta das Nações

Unidas e dos princípios e compromissos da OSCE desde a Ata Final de Helsínquia.

Condenamos veementemente a agressão militar lançada pela Federação Russa contra a Ucrânia e

reafirmamos nosso apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia.

Não podemos fechar os olhos à destruição de hospitais, instalações civis, escolas, locais de memória e culto,

lares, abrigos e várias outras infraestruturas por parte da Federação Russa.

Um ano depois, e sabendo que crimes hediondos foram cometidos, é tempo, é urgente trabalhar pela paz,

nunca esquecendo que crimes não podem ficar impunes, atrocidades não podem ser esquecidas.

Mas em Portugal, não há dúvida de que esta Organização continua a ser da maior importância.

Os princípios e compromissos da OSCE continuam válidos, ainda mais em um contexto tão sombrio como o

que enfrentamos hoje.

Este é um momento crucial para esta organização.

Este é o momento de tomar decisões e responder a várias questões importantes, como:

A OSCE deve continuar sendo uma plataforma de diálogo, mas como deve ser esse diálogo?

Assistimos e vivemos um ano horribilis na Europa.

A OSCE assume, neste contexto político, o papel para o qual foi criada.

Está preparada para assumir ser uma plataforma aberta de diálogo e de liderança na mediação para a

construção da paz?

Este é o desafio. Precisamos dessa organização e precisamos mantê-la viva.

Como podemos reformar a organização para o futuro?

As respostas devem ser dadas tendo em mente que nosso objetivo é alcançar a paz.

Termino afirmando:

Portugal apresenta as suas condolências e as mais sentidas condolências a todos aqueles que diariamente