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II SÉRIE-D — NÚMERO 13

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Comissão Ad Hoc de Luta Contra o Terrorismo

Deputada Paula Cardoso, Membro da Comissão Ad Hoc

Agenda

1. Abertura

2. Foco temático: A luta contra o terrorismo na Irlanda

Michael McElgunn, Comissário Adjunto, Crime e Segurança – Serviço de Informações, An Garda

Síochána – Serviço Nacional de Polícia e Segurança da Irlanda

Debate / Perguntas e respostas

3. Próximas atividades do CCT

Discussão

4. Outros assuntos

O novo Presidente da Comissão Ad Hoc de Luta Contra o Terrorismo, Kamil Aydin (Turquia), foi nomeado

para o cargo pela Presidente da AP OSCE, Pia Kauma, na Comissão Permanente.

Michael McElgunn, Comissário Adjunto, Crime e Segurança – Serviço de Informações, An Garda Síochána

– Serviço Nacional de Polícia e Segurança da Irlanda fez uma apresentação sobre os Serviços de Polícia e

Segurança, Serviços de Segurança e Informações, na ótica «Migrações vs Terrorismo».

A Deputada Paula Cardoso, na qualidade de membro

da Comissão Ad Hoc, fez também a seguinte

intervenção:

Excelentíssimo Presidente da Comissão,

Distintos Convidados

Caros colegas

Agradeço ao Presidente Aydin pelo forte

empenhamento no trabalho desta Comissão Ad Hoc nos

últimos anos como Vice-Presidente e desejo o melhor

para as novas funções como Presidente. Estou

confiante de que fará um trabalho excecional.

Um maior envolvimento dos parlamentares na luta contra o terrorismo assume agora uma importância

enorme, num mundo em guerra e com as pessoas a perderem a confiança nas instituições democráticas.

As ameaças terroristas estão a aumentar.

Estamos muito preocupados com o ressurgimento do conflito no Médio Oriente, que tem implicações globais,

nomeadamente e especialmente no que concerne ao potencial uso de armas nucleares e nas implicações das

ameaças terroristas, das migrações sem controle, radicalização, discurso de ódio, xenofobia, antissemitismo e

islamofobia.

Estes fenómenos são desafios para a OSCE e para a AP OSCE e especificamente para a nossa Comissão,

como todos concordamos.

A dimensão mediterrânica deve ser também um foco do trabalho da AP OSCE, bem assim como o estreitar

de relações com os nossos parceiros do Mediterrâneo.

Mas também devemos estar preocupados com a crescente instabilidade de alguns países africanos, que

trazem riscos de enviarem «ondas» de migrantes e que têm estruturas criminais organizadas bem como redes

de tráfico de seres humanos.

A perspetiva futura para estes países da África Subsariana é preocupante.

Sabemos que um grande número de jovens tem vindo a ser recrutado por organizações terroristas,

especialmente no Sahel (nomeadamente no Mali, Burkina Faso e Níger).

A África Subsariana tem 54 países e a perspetiva é a de que 30 destes países não terão estrutura de governo.

Conjugada esta realidade com o crescimento da população, que segundo estudos apontam para que daqui a

15 ou 20 anos triplique, atingindo um número superior à China e India juntas, a nossa preocupação com esta

pressão demográfica é muita. Tanto mais que 70 % dessa população terá menos de 30 anos. Jovens sem