O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

15 DE OUTUBRO DE 2024

7

apresentou e gostaria de fazer uma pequena e simples sugestão:

Os parlamentos não decidem sanções nem fornecem bombas, mas podemos pedir aos nossos Governos

que mantenham o apoio, que aprovem novas sanções, podemos pedir ao nosso Ministro dos Negócios

Estrangeiros que questione a Federação Russa sobre os presos políticos, os trabalhadores da OSCE, as

crianças desaparecidas.

Com base no relatório, sempre muito emotivo, dos nossos colegas da Ucrânia, o Secretariado Internacional

da OSCE pode preparar um documento, uma espécie de pedido, que cada um de nós poderia apresentar, talvez

em simultâneo, em cada um dos nossos Parlamentos nacionais, tornando-o uma recomendação e uma

declaração dos Deputados da AP OSCE em toda a Europa e mantendo a pressão sobre os nossos Governos e

a atenção do público sobre a situação ucraniana.

CONFERÊNCIA PARLAMENTAR: «CINQUENTA ANOS DEPOIS DE HELSÍNQUIA: O PAPEL DOS

PARLAMENTOS NO REFORÇO DO MODELO GLOBAL DE PAZ E SEGURANÇA DA OSCE»

Sessão inaugural da Conferência Parlamentar

A 22.ª Reunião de Outono da AP OSCE teve

início com apelos ao reforço do multilateralismo e à

adoção de uma abordagem mais ousada da

diplomacia internacional e da segurança

cooperativa.

Na sessão de abertura, discursaram Seán Ó

Fearghaíl TD, Presidente da Câmara Baixa da

Irlanda (Dáil Éireann); Pia Kauma, Presidente da

Assembleia Parlamentar da OSCE; e Michael Creed

TD, Chefe da Delegação Irlandesa na AP OSCE.

Os oradores salientaram o poder do diálogo e do compromisso para ultrapassar divisões antigas e profundas,

referindo que 2023 marcou o 25.º aniversário do Acordo de Sexta-Feira Santa, que pôs fim ao conflito de 30

anos, conhecido como «Troubles», e que o próximo ano marca o 50.º aniversário da Ata Final de Helsínquia.

Seán Ó Fearghaíl recordou os sacrifícios e a liderança demonstrados pelos políticos irlandeses para alcançar

um resultado positivo com o Acordo de Sexta-Feira Santa de 1998, sublinhando que as experiências da Irlanda

são um lembrete de que a paz e a segurança nunca podem ser tomadas como garantidas.

A Presidente Pia Kauma referiu que o percurso da Irlanda rumo à paz é um testemunho do poder da

reconciliação, demonstrando que mesmo os conflitos mais enraizados podem ser ultrapassados através de um

diálogo e de um compromisso genuínos.

Michael Creed referiu que os Parlamentos, enquanto representantes diretos dos cidadãos, têm um papel

ativo a desempenhar na sensibilização para o mandato da OSCE. «À medida que enfrentamos desafios e crises

complexas que ameaçam seriamente a paz, a segurança e a compreensão globais, isto é agora mais importante

do que nunca», afirmou.

Sessão I da Conferência Parlamentar: O Ciclo de Conflitos da OSCE: Facilitação do diálogo, resolução

de conflitos, apoio à mediação, conciliação e reabilitação pós-conflito

Presidente da Sessão: Pia Kauma, Presidente da AP OSCE (Finlândia)

Discursos de:

– Bertie Ahern, antigo Taoiseach (Primeiro-Ministro) da Irlanda

– Kate Fearon, Diretora do Centro de Prevenção de Conflitos da OSCE, Secretária-Geral em exercício da

OSCE

– Argyro Kartsonaki, Investigador Principal, Centro de Investigação da OSCE, Instituto de Investigação para

a Paz e Política de Segurança