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3 | - Número: 035 | 25 de Julho de 2009

Aludiu à «história muito antiga», de um relacionamento bilateral, sobre o qual a resolução, sem sobressaltos, da «questão de Macau», em 1999, tivera um impacto «muito positivo».
Em Dezembro de 2005, com o estabelecimento da Parceria Estratégica Global, iniciou-se uma «nova fase» do relacionamento bilateral e, desde então, a cooperação bilateral tem sido aprofundada, havendo a registar resultados «frutíferos».
Ambos os países enfrentam actualmente ―severos‖ desafios resultantes da crise financeira e económica, com um impacto de profundidade inicialmente imprevisível e à escala global. A APN e a Conferência Consultiva do Povo Chinês (CCPC), reunidas na sessão anual em Março de 2009, adoptaram um conjunto de medidas legislativas e de recomendações destinadas a salvaguardar a estabilidade económica e a manter os níveis de crescimento e de desenvolvimento económicos.
Manifestou o interesse da RPC no reforço das relações de amizade com Portugal, tendo por base interesses comuns e perspectivas alargadas de cooperação. Inscreveu neste quadro o ―intercàmbio‖ entre as instituições parlamentares dos dois países que, afirmou, contribui para o aprofundamento do conhecimento recíproco e para o reforço das relações de amizade que unem os dois países, tendo ainda manifestado esperança no seu possível incremento.
Agradeceu ainda o caloroso acolhimento que fora dispensado ao Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade RPC-Portugal e respectiva Delegação, por ocasião da visita realizada a Portugal, em Fevereiro último.
O Presidente da Assembleia da República agradeceu o acolhimento e manifestou satisfação pela oportunidade da visita, tendo presente o quadro comemorativo que decorre ao longo deste ano.
Aludiu ao relacionamento histórico secular entre os dois países e ao interesse que a China sempre despertou em Portugal, traduzido em obras de investigação histórica de autores portugueses, com valor para o conhecimento das ligações antigas entre os dois povos e contribuindo, assim, para a compreensão recíproca.
Referiu que têm sido regularmente recebidas na AR, Delegações chinesas – membros do Governo e parlamentares – assim como têm sido acolhidas, na AR, diversas iniciativas relacionadas com a RPC.
O bom relacionamento existente com a Embaixada da China em Lisboa tem contribuído para facilitar a concretização de iniciativas que visam promover o conhecimento recíproco. Aludiu também ao apoio qualificado do Embaixador de Portugal em Pequim, pelo seu conhecimento, pelo interesse e gosto que tem pela China.
A comunidade chinesa que actualmente reside em Portugal, embora de fixação recente, tornou-se um veículo de divulgação da cultura chinesa no país.
Referiu existirem condições favoráveis para o prosseguimento do reforço das relações inter-parlamentares, que se inscrevem também na dimensão política da Parceria Estratégica Global entre os dois países.
Enquanto Estado-membro da União Europeia, Portugal espera e contribui positivamente para que as relações UE-China continuem a desenvolver-se.
A língua portuguesa têm uma dimensão que ultrapassa largamente as fronteiras políticas de Portugal e que, pelo número de falantes, em vários continentes é uma plataforma que facilita relacionamentos de interesse recíproco que a China tem compreendido e sabido interpretar.
O Presidente da AR sublinhou o percurso de desenvolvimento da RPC, constatado directamente por ocasião das 11 visitas que, ao longo dos últimos 32 anos, realizou ao país, acrescentando que Portugal acompanha agora a forma responsável como a China tem respondido à crise financeira internacional, não apenas do ponto de vista interno, como também internacional. É certo que as medidas adoptadas pela China geram, pelo volume da sua economia, um impacto significativo sobre a economia mundial.

Os Deputados, membros da Delegação, associaram-se às palavras do Presidente e lembraram que, na actual Legislatura foi, pela primeira vez criado um GPA Portugal-China – no qual estão representados os maiores grupos parlamentares –, o que reflecte o aprofundamento das relações de amizade entre os Parlamentos dos dois países. Manifestaram confiança na consolidação do Grupo e no reforço do