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5 | - Número: 035 | 25 de Julho de 2009

O Presidente da AR agradeceu o acolhimento. Referiu que a visita visa lembrar e enaltecer a importância do estabelecimento de relações diplomáticas, há 30 anos, o seu significado e os resultados entretanto alcançados, mas também as perspectivas de estreitamento dos laços entre os dois povos e países.
Valorizou a importância da data que se comemora ao longo deste ano nos dois países, relevando também o relacionamento político, cultural e civilizacional entre os dois povos ao longo de séculos de história.
Lembrou a audiência que lhe fora concedida pelo Sr. Jia Qinglin, durante a sua anterior visita à China, em 2004 e garantiu o bom acolhimento, na Assembleia da República, das Delegações parlamentares chinesas.
As relações entre os dois países foram reorientadas para o futuro, após a transição bem sucedida de Macau e o actual nível do relacionamento bilateral justificaria plenamente, uma expressão económica concreta, através de investimentos, que Portugal espera que a China considere.
Os dois países deverão continuar a promover o conhecimento recíproco. A realização do Ano de Portugal, na China, em 2011 – já em fase de preparação –, contribuirá para esse objectivo.
Portugal acompanha, com satisfação, o progresso e o desenvolvimento da RAEM e, com interesse, a forma como a China tem utilizado Macau, como plataforma de relacionamento com os países de língua oficial portuguesa. Conta, assim, que a China considere Portugal como um parceiro de investimento em países terceiros, designadamente nos países de língua oficial portuguesa, em África.
Referiu os programas de cooperação China-PALOP, ao abrigo dos quais têm sido construídos edifícios públicos, designadamente Parlamentos e a intenção da China de criar um canal de televisão em língua portuguesa.
Constatou os progressos registados e as obras realizadas no país desde a sua última visita ao país.
Portugal conta ainda que a China possa contribuir activamente para a resolução da crise financeira e económica internacional.

3. Encontro com o Presidente do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, Sr. Wu Bangguo O Presidente da APN, apresentou saudações de boas vindas e registou, com curiosidade e apreço, o interesse do Presidente da AR sobre a ―cultura tradicional chinesa‖, cujo conhecimento contribui para «compreender melhor o país e o povo, assim como as políticas – interna e externa – da China».
Os 5000 anos da cultura chinesa constituem um alicerce histórico muito profundo. Comentou que só por desconhecimento da cultura e civilização chinesa, o seu desenvolvimento económico, pode ter sido considerado como «ameaça». O «mundo harmonioso», de paz e de diálogo como metodologia de resolução de conflitos, que fora decidido construir na China, tem por base inspiradora a cultura tradicional.
Elaborou brevemente sobre as relações de «longa data» entre os dois países, a resolução da questão de Macau e a estabilidade do bom entendimento desde então, o estabelecimento da Parceria Estratégica Global e o intercâmbio de visitas de alto nível que se vem verificando, agradecendo ainda o respeito, por Portugal, do princípio de «uma só China», também relativamente às questões de Taiwan e do Tibete.
Sublinhou a «grande importância» que a China atribui ao relacionamento com Portugal e, neste contexto, mencionou os seguintes aspectos: o No âmbito parlamentar – como «componente importante do relacionamento bilateral» -, o estreitamento das relações entre os Grupos Parlamentares de Amizade e entre Comissões especializadas, designadamente através de intercâmbios de Deputados, contribuirão para o estreitamento da amizade entre os povos dos dois países; o O reforço da cooperação, no quadro das organizações parlamentares internacionais, verificando-se pontos de vista e interesses comuns sobre «muitas questões».
o O significado do aumento do interesse pela aprendizagem da língua portuguesa nas Universidades chinesas e da oferta de cursos e a criação, em Portugal, dos Institutos Confúcio; o O reforço da cooperação nas áreas económica e comercial que, afirmou, constituir uma ―base muito importante‖ para as relações bilaterais;