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657 | - Número: 016S1 | 30 de Janeiro de 2010

queda generalizada dos índices bolsistas, a diminuição da exposição das carteiras a estes activos foi uma prática quase generalizada entre os fundos de pensões. Perante a rápida queda das cotações, a venda dos títulos dificilmente se conseguiria efectuar sem assumir fortes menos valias1, colocando as equipas de gestão perante escolhas de ajustamento no curto prazo ou manutenção das composições de referência para o longo prazo. Refira-se que o investimento directo em acções apenas se realiza na Europa, recorrendo-se, nos outros mercados, a produtos indexados a futuros;  As aplicações em “Imobiliário”, que haviam crescido apenas 2,0% em 2007, ficaram-se, em 2008, pelos 1,6%2, o que representa mais € 3,8 milhões, correspondendo a 3,0% do Fundo3.
Esta classe de activos decompõe-se por € 24,6 milhões em imóveis4 e € 222,5 milhões em unidades de participação em instrumentos de investimento colectivo ou outros veículos financeiros de investimento imobiliário, onde se pode observar alguma concentração das posições5 e uma substancial exposição ao mercado português. Entretanto, a 31 de Dezembro de 2008, o Instituto tinha compromissos assumidos para reforço de posições de € 20,3 milhões6;  A classe de activos denominada de “Reserva Estratçgica”7, era composta, a 31 de Dezembro de 2008, por € 123,0 milhões em acções da Portugal Telecom, € 13,2 milhões em acções da ZonMultimédia, € 25,2 milhões em fundos de participação da FINPRO (10%) e € 4,6 milhões em acções da Transurban Group8. Este grupo de activos, pouco diversificados, com participações cruzadas e expostas ao risco do mercado accionista, perdeu 30,6% do valor em 2008 (crescera 9,3% em 2007), ficando-se pelos € 166,0 milhões, representando 2,0% do Fundo. A única alteração verificada nesta classe de activos, face a 2007, foi a adição de 165.316 acções da Transurban Group por via do recebimento de dividendos em espécie. A FINPRO dedica-se à gestão de participações sociais em outras empresas, privilegiando o investimento em infraestruturas9, apresentando a 31 de Dezembro de 2008, Capitais Próprios de € 220,4 milhões e um activo líquido consolidado de € 525,5 milhões, privilegiando, nos últimos anos, investimentos em activos de infra-estruturas maduras não cotados10. O passivo da FINPRO compreendia a emissão de € 320 milhões de dívida atç 2010, estando já utilizados € 249 milhões; 1 Vide ponto 12.9.4.4 – Valor acrescentado pela gestão.
2 Se considerarmos apenas a componente de “Fundos de Investimento Imobiliário” o crescimento foi de 1,7%.
3 Tal como o IGFCSS esclareceu no Relatório de Actividades de 2007, o Fundo não sofreu, de forma directa, o impacte da crise do subprime nos EUA, uma vez que os investimentos imobiliários foram realizados, essencialmente, em Portugal e na Europa, nos sectores de escritórios, comçrcio a retalho e logística. Vide “Investimentos em Imóveis” no ponto 12.4.2.1.1.2.
4 Respeitantes ao edifício do Taguspark (€ 16,4 milhões) e ao Hospital de Cascais (€ 8,2 milhões), que mantêm o valor da reavaliação adoptada para o balanço de 31 de Dezembro de 2006.
5 Os dois principais investimentos estavam no FEI Caixagest Imobiliário Internacional (17,8% da classe) e no FII Office Park Expo (21,3% da classe).
6 Sendo € 9,5 milhões no FEI New Energy Fund, € 6,5 milhões no Curzon Capital Partners II, € 2,1 milhões no ING Retail Property Partnership Southern Europe e € 2,3 milhões no PREFF.
7 A “Reserva Estratégica” foi uma classe de activos introduzida pela Portaria n.º 1557-B/2002, de 30 de Dezembro, e é formada, de acordo com o n.º 2 do artigo 4.º do actual Regulamento de Gestão do FEFSS, por participações de longo prazo no capital de sociedades que representem interesses estratégicos do Estado português ou constituam uma vertente complementar de investimento para a carteira, com um perfil temporal mais longo, com rendibilidade superior.
8 Vide Partes de Capital no ponto – 12.4.2.1.1.2.
9 As principais participações, no final de 2008, eram: 4,34% da Kemble Water Holdings Limited, 33,33% da Viking Consortium Holdings e 50% da Portobar Capital Limited.
10 Este sector, estável e regulado, só gerará taxas elevadas de rendibilidade com recurso à alavancagem (directa ou indirecta) dos investimentos, pelo que os elevados rácios de endividamento que tem apresentado e de taxas de rendibilidade irão ressentir-se da rarefacção e aumento do custo do financiamento dos novos projectos, obrigando a um maior recurso a capitais próprios.