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2008, alimentam a taxa de rendibilidade de 2009, beneficiando da recuperação das cotações dos títulos nos mercados accionistas:

 Depois de obter uma taxa de rendibilidade de 1,6% em 2007, com a quebra das cotações, a Reserva Estratégica apresentou, em 2008, uma rendibilidade fortemente negativa (-25,9%). Em 2009, deu-se um movimento inverso, com a valorização das participações na Portugal Telecom (40,4%), na Zon-Multimédia (16,9%) e na Transurban Group (33,8%), mantendo-se, ainda assim a níveis inferiores às respectivas valorizações de 2007. Apenas a participação na Finpro (empresa não cotada) apresentou uma quebra de 21,8%, embora os valores não sejam directamente comparáveis dado que passou de SGPS para Sociedade de Capital de Risco (SCR)1. Refira-se que destas participações só a Transurban e a Finpro foram decisões de investimento do Instituto e podem por ele ser transaccionadas no mercado. As restantes derivam de decisões da tutela e, de acordo com o regulamento de gestão, não poderão ser mobilizadas sem o seu assentimento;  A classe de Rendimento Variável, que inclui acções, índices de acções e instrumentos financeiros derivados sobre acções, apresentou uma rendibilidade de 20,9%, depois do desempenho fortemente negativo do ano anterior. Nos investimentos na Europa a rendibilidade foi de 21,9% (em 2008 tinha sido de -45,2%) e nos EUA ultrapassou os 26,4% (face aos 38,1% em 2008). Só no mercado Japonês a rendibilidade se manteve ligeiramente negativa (0,1%).

A rendibilidade da componente de Imobiliário, que já havia sido negativa em 2008 (-3,6%) agravou-se em 2009, com uma quebra de 11,9%. Os activos de Rendimento Fixo funcionaram em contraponto aos activos de rendimento variável e, depois de terem contribuído substancialmente para minimizar as perdas em 2008 (ao apresentarem uma rendibilidade de 10,1%), revelaram em 2009 um comportamento bem menos favorável, rendendo 2,9%, embora seja de salientar que a componente investida em títulos de dívida pública nacional (que representava 50,6% do FEFSS) apresentou, ainda assim, uma taxa de rendibilidade de 4,5%. A penalizar esta componente de investimento estiveram os mercados obrigacionistas dos EUA e do Reino Unido que apresentaram rendibilidades negativas de acordo com os índices EFFAS.

Depois do aumento significativo do risco em 2008, com um forte acréscimo da volatilidade na generalidade dos mercados financeiros de destino dos investimentos2, a volatilidade do FEFSS, medida pelo desvio padrão anualizado das taxas de rendibilidade diárias, baixou em 2009, para 4,2% (face a 5,8% em 2008), mantendo-se a um nível bem mais elevado que o verificado antes de se sentirem os efeitos da crise (2,7% em 2007). 1 De acordo com a nota 8.2.16. do Anexo às Demonstrações financeiras do FEFSS, a Finpro passou “(») a adoptar os princípios contabilísticos aplicáveis às Sociedades de Capital de Risco (SCR), os quais prevêem o registo a justo valor de participações financeiras detidas por aquelas sociedades, ainda que tais participações sejam consideradas empresas do grupo e associadas, conforme previsto no artigo 5.º do Regulamento da CMVM n.º 1/2008, por modelos de fluxos de caixa descontados.”.
2 A crise financeira começou a emergir a partir do 2.º Semestre de 2007, dando-se uma intensificação e disseminação dos seus efeitos a nível global, durante o ano de 2008.
II SÉRIE-E — NÚMERO 6
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