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Rendimento Fixo1 reforçou o seu peso na carteira de 77,4% em 2008 para 77,9 em 2009, destacando-se, em termos geográficos, as expansões no mercado obrigacionista dos EUA (mais 99,4%) e do Japão (mais 66,8%)2. Estas proporções representam uma opção estratégica por activos de menor risco (a dívida privada tem como tecto regulamentar 40% da carteira, as acções 25% e o imobiliário 10%) tendo em conta a obrigatoriedade de deter 50% da carteira em dívida pública portuguesa;  A classe de Rendimento Variável3, representou 17,1% do FEFSS, acima dos 16,6% de 2008, mas ainda longe dos 20,7% de 2007, significando, um aumento, em termos absolutos, de € 226,2 milhões (mais 16,3%). Relativamente a 2008, manteve-se o desinvestimento na Europa excepto activos em GBP4 (menos 15,2%, para € 290,9 milhões), reforçando-se a carteira em acções do Reino Unido (mais 64,5%, cerca de € 86,1 milhões) e dos EUA (mais 24,9%, quase € 181,1 milhões); No mercado japonês, o crescimento foi ligeiro (6,2%), para € 193,2 milhões.
Face ao contexto de recuperação da generalidade das cotações das acções nos mercados alvo de investimento, o aumento da sua rendibilidade teve um forte impacto na revalorização das carteiras dos fundos de pensões que privilegiavam estes investimentos, e como tal, também no FEFSS que, depois de em 2008 ter reforçado, em plena crise, o investimento em acções, para manter a alocação estratégica definida, adoptou, a partir do segundo semestre de 2009, um modelo de alocação flexível, indexada ao índice EFFAS para Portugal (> 1 ano), revisto trimestralmente. Refira-se que a gestão do FEFSS apenas efectua investimento directo em acções na Europa, recorrendo, nos outros mercados, a produtos indexados e a futuros;  A carteira de Imobiliário, que havia valorizado apenas 1,6% em 2008, perdeu 11,9% do seu valor em 2009, para € 216,8 milhões, representando cerca de 2,3% do FEFSS. Destes, € 24,6 milhões respeitam a imóveis5 e € 192,2 milhões a unidades de participação em Fundos de Investimento Imobiliário (FII)6. Para além dos montantes entregues relativos a compromissos já assumidos7 o FEFSS investiu mais € 1,1 milhões no FII FEI Caixagest Imobiliário Internacional, o fundo que, em 2008, ficou com a participação que o FEFSS tinha em dois outros fundos sedeados no território offshore da Ilha de Jersey e cujo regulamento contempla investimentos nesses territórios8. Só este fundo apresentava, no fim de 2009, menos valias acumuladas para o FEFSS de € 15,6 milhões, embora existam FII cuja carteira de activos se centra no território nacional que apresentam mais valias acumuladas, como o FII Ofice Park Expo (quase € 9,5 milhões). Entretanto, a 31 de Dezembro de 2009, o Instituto tinha compromissos assumidos para reforço de posições de € 5,3 milhões, entre o Curzon Capital 1 Correspondem à soma dos investimentos em Dívida Pública (Nacional e Estrangeira) e em Dívida Privada, no Quadro XII.129, incluem os Juros Corridos e o valor nocional dos Futuros.
2 No final de 2009, representavam, conjuntamente, 18,3% do FEFSS.
3 Corresponde à classe de Acções no Quadro XII.129 e inclui o valor nocional dos Futuros.
4 Libras Britânicas.
5 O edifício do Taguspark (€ 16,4 milhões) e do Hospital de Cascais (€ 8,2 milhões), que mantêm o valor da reavaliação adoptada para o balanço de 31 de Dezembro de 2006.
6 Menos 13,2% que em 2008.
7 No FII Curzon Capital Partners II e FII ING Retail Property Partnership Southern Europe, cfr. nota 8.2.39.3. do Anexo às Demonstrações financeiras de 2009 do FEFSS.
8 Veja-se a este propósito o relatado no Parecer do TC sobre a CSS de 2008, disponível em www.tcontas.pt e no Relatório de Auditoria n.º 29/2010 – 2.ª Secção, disponível em www.tcontas.pt. 14 DE JANEIRO DE 2011
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