O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Os FTSE Global Government Bond Indices1 confirmam os diferentes ritmos de recuperação, com rendibilidades negativas para os EUA (-2,8%), Canadá (-1,9%), Austrália (-1,8%) e Reino Unido (-1,1%) e positivas para a generalidade dos países europeus, com destaque para a Itália (8,4%), Finlândia (5,0%), Bélgica (4,9%) e Áustria (4,6%). Portugal apresentou uma rendibilidade de 4,2%, a França 3,0% e a Alemanha 1,9%.

Em 2009, de acordo com dados da OCDE2, os fundos de pensões daquele espaço económico apresentaram uma rendibilidade média de 6,6% (6,0% em termos reais), recuperando cerca de $ 1.500 mil milhões do valor de mercado perdido em 2008, devido essencialmente à revalorização dos mercados de acções a partir de Março de 2009. Apesar de alguns países terem recuperado completamente as perdas de 2008, o valor de mercado total dos activos na área da OCDE ainda estava 9% abaixo dos valores de Dezembro de 2007. O peso das acções nos portefólios dos fundos de pensões cresceu, em média, 1,3 p.p. para 40,4%3. O peso médio ponderado dos activos dos fundos de pensões no PIB dos países da OCDE subiu de 60,3% em 2008 para 67,1% em 20094. Os fundos de pensões públicos5 observaram uma forte recuperação da performance em 2009, superando largamente as perdas do ano anterior, com os activos a atingir os $ 4.500 mil milhões, mais 7,3% em média que um ano antes.

12.9.3 – Fundos Próprios e Resultados Líquidos

O Quadro XII.128 apresenta a evolução dos Fundos Próprios e dos Resultados Líquidos do IGFCSS em 2008 e 2009. Refira-se que o Decreto-Lei n.º 216/2007, de 29 de Maio, autonomiza o património do FEFSS do património do Instituto6, pelo que, desde 2007, são apresentadas demonstrações financeiras separadas. Dada a sua vocação e actividade, os valores apurados para o Instituto são muito próximos dos obtidos para o FEFSS.

Quadro XII.128 – SS – Evolução dos Fundos Próprios e dos Resultados Líquidos (em milhares de euros) 2008 2009 ∆ 2009/08 Fundos Próprios 8.339.139,6 9.406.643,5 12,8% Fundos próprios (FEFSS) 8.338.927,9 9.406.420,3 12,8% Resultado Líquido do Exercício (313.230,8) 551.508,1 276,1% Resultado Líquido do Exercício (FEFSS) (313.225,9) 551.496,7 276,1% Fonte: Relatórios de Gestão do IGFCSS e FEFSS.

A 31 de Dezembro de 2009, os Fundos Próprios do IGFCSS atingiram cerca de € 9.406,6 milhões, reflectindo um crescimento de 12,8% (mais € 1.067,5 milhões) face aos € 8.339,1 milhões registados 1 Dados disponíveis na página do Financial Times (www.ft.com.).
2 Cfr. ―Pension Market in Focus‖, OCDE, Julho de 2010.
3 Esta exposição a acções foi a razão principal que explica a magnitude das quebras e das recuperações no valor dos fundos de pensões dos vários países.
4 Englobando situações muito distintas, desde um máximo de 129,8% do PIB na Holanda a um mínimo de 2,2% do PIB na Coreia do Sul e Luxemburgo. Em Portugal o peso apresentado foi de 13,4% do PIB.
5 No original, ―Public Pension Reserve Funds (PPRFs)‖.
6 Embora aquele continue a fazer parte deste, de acordo com o n.º 3 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 216/2007, de 29 de Maio.
14 DE JANEIRO DE 2011
_____________________________________________________________________________________________________________
641


Consultar Diário Original