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123 | - Número: 015 | 1 de Abril de 2011

Do trabalho realizado pelos Serviços no âmbito da prevenção do terrorismo internacional com origem na AI Qaida e grupos afiliados não foram detectadas actividades que indiciassem a formação de células terroristas locais com intenção e capacidade para actuar no nosso país, nem casos de radicalização violenta de indivíduos solitários ou isolados que tivessem como objectivo atentar contra alvos no nosso país.
Nas células terroristas desmanteladas em países europeus, no decurso de 2010, não foram encontradas ligações a indivíduos ou organizações em Portugal.
Não foram igualmente sinalizadas deslocações de cidadãos nacionais ou residentes no nosso país para campos de treino terrorista no exterior. No entanto, considera-se que os fenómenos de auto-radicalização, em particular através da Internet, poderão contribuir para o recrutamento de jovens portugueses ou de residentes em TN para zonas de conflito jihadista.
Foram ainda elaboradas avaliações de ameaça à deslocação ao exterior de altas individualidades nacionais, bem como aos interesses portugueses no exterior, para além das avaliações de segurança efectuadas periódica e pontualmente face a elementos de ameaça concretos. Ao longo de 2010, a cooperação com as Forças e Serviços de Segurança nacionais teve como principal objectivo a partilha de informações com vista à avaliação das ameaças terroristas à segurança interna e à adopção, pelas autoridades competentes, de medidas adequadas à redução de vulnerabilidades e minimização dos riscos, em particular durante a visita de Sua Santidade o Papa Bento XVI e a realização da Cimeira da NATO.
No âmbito da cooperação internacional, os Serviços mantiveram-se empenhados na aplicação da Estratégia Europeia de Contraterrorismo e na resposta aos compromissos assumidos por Portugal no âmbito da Organização das Nações Unidas no domínio do combate ao terrorismo. Salienta-se, ainda a relação estreita e continuada com as autoridades espanholas na partilha de informações sobre a eventual presença de operacionais da ETA e de estruturas de apoio logístico remanescentes em Portugal. Na sequência das ocorrências registadas em TN no início de 2010, foi reforçado o esforço de produção sobre esta matéria, visando municiar as Forças e Serviços de Segurança nacionais de informações e pontos de situação que favorecessem a detecção e potenciais actividades da organização em Portugal.