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e uma grande maioria tinha origem no desemprego gerado pela construção civil.

9. Porventura o perfil dos Sapadores Florestais terá já evoluído com os novos

recrutamentos. Na verdade, a constituição recente de novas Equipas de Sapadores

Florestais (na perspetiva de se atingir as 500 equipas em 2020) permitiu a integração

de novos perfis habilitacionais e de competências nesta categoria profissional.

Poderá ter resultado uma maior qualificação quando comparada com o quadro

passado, que se baseava maioritariamente no fomento de emprego social com

origem na crise no setor da construção civil.

10. Este quadro obriga a que a função dos profissionais que intervêm na floresta,

incluindo eventualmente os Bombeiros, não possam ficar alheados do quadro de

qualificações e sobretudo das exigências estabelecidas para cada nível de

qualificação. Sublinhe-se que estamos perante tarefas que, embora diversificadas,

exigem densidade de conhecimentos, disponibilidade física, experiência de trabalho

de campo e formação adequada.

11. É neste âmbito que o nível de qualificação dos Sapadores Florestais e dos restantes

profissionais que intervêm na floresta, previsto no Catálogo Nacional de Profissões,

deveria adequar-se ao nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações, criando-se um

percurso formativo ajustado a essa exigência.

12. Esta exigência obriga a que o sistema de formação profissional não superior, que

integra escolas profissionais, escolas secundárias com cursos profissionais, Centros

Qualifica e ainda outros centros de formação, se adaptem a esta orientação,

definindo linhas de formação, referenciais de competências, modalidades de

creditação de experiências profissionais e percursos formativos coerentes com o

nível de qualificação desejado.

13. Note-se que no sistema do ensino secundário profissional (nível 4), na área de

formação da Silvicultura e Caça, estão referenciados três cursos (ver Quadro D.2).

A linha de formação a propor para os que estão ainda no nível 2 poderia beneficiar

das experiências daquelas formações e eventualmente de alguns módulos de

formação que integram essas mesmas formações.

14. No plano da formação superior (não conducente a grau), o modelo seria a maior

articulação entre os diplomados que saem dos cursos profissionais e a oferta de

Cursos Técnicos Profissionais (TeSP). Esta opção, eventualmente mais focada,

permite que os eventuais candidatos diplomados com formações profissionais

concluídas no secundário possam adquirir novas e adequadas especializações

através da oferta proporcionada pelas Escolas Superiores Agrárias.

15. O percurso desta formação superior, que não conduz a grau, seria o indicado no

Quadro D.3.

Quadro D.3

Oferta Formativa Superior não Conducente a Grau

ORIGEM ÁREAS POSSÍVEIS INSTITUIÇÕES

Técnico de Recursos

Florestais e Ambientais

(perfis a definir) Escolas Superiores Agrárias Sapador Florestal

Técnico de Proteção Florestal

Fonte: elaboração própria.

II SÉRIE-E — NÚMERO 16_____________________________________________________________________________________________________________________

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