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vivas de salgueiros teria sido muito conveniente.

Figura 8. Erosão por sulcos na bacia hidrográfica da Ribeira de S. Pedro de Moel. Foto OTI, setembro de 2020.

O resultado atual, do ponto de vista visual, é muito negativo, misturando-se as barreiras de

troncos queimados semidestruídas, com o restante material lenhoso ardido de menor dimensão,

como resultado da ausência de manutenção daquelas estruturas posteriormente à sua inserção

no terreno. Paralelamente, a reduzida retenção de sedimentos não permitiu a regeneração do

pinhal ou a colonização por espécies pioneiras. Todavia, existem troços onde a colocação de

ripícolas (salgueiros e amieiros) evidencia alguma vitalidade.

Note-se ainda que foi escassa a intervenção realizada para diminuir a erosão fluvial, o que teria

obrigado a retirar os troncos tombados no canal e o material lenhoso ardido aí acumulado, no

sentido de evitar o alargamento do leito de cheia (Fig. 9). Aparentemente terá havido uma

limpeza inicial deste material, mas o processo de monitorização deveria ser contínuo, dado que,

ao longo dos anos, o material ardido vai-se deslocando progressivamente ao longo das encostas

na direção das linhas de água. Note-se que a recuperação dos habitats ripícolas é essencial

tendo em conta a mencionada elevada biodiversidade de espécies piscícolas nativas.

15 DE OUTUBRO DE 2020______________________________________________________________________________________________________

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