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Tabela 5. Características gerais da condução dos povoamentos de pinheiro-bravo para produção de lenho na

MNL, considerando a idade dos povoamentos (Fonseca et al., 2018).

Instalação/renovação Aproveitamento da regeneração natural, com possibilidade

de adensamento por sementeira (2 a 3 anos após a

emergência das plantas), quando necessário.

Quando o banco de sementes não permitir o aproveitamento

da regeneração natural (ex. povoamento ardido, com idade

inferior a 20 anos), realizar sementeira.

Para insucessos repetidos com sementeira, recorrer à

plantação com planta de semente proveniente da mata

Condução da regeneração

natural

Entre os 5 e os 10 anos, através de corte mecânico de

vegetação (em faixas de largura variável, 1 a 2 m, em função

da qualidade da estação)

Limpeza na linha de modo a assegurar uma distância média

de 1 m entre árvores, nas classes de qualidade

dos 15 e dos 20 m e de 2 m na classe de qualidade dos 25

m. As intervenções visam obter, de acordo com os valores

expressos no PGF, uma densidade média de 5000 plantas

por hectare.

Desrama Realizada cerca dos 20 anos, até uma altura do fuste

próxima dos 2m de (não excedendo 2/3 da altura da árvore).

Controlo de vegetação

espontânea

Realizada cerca dos 20 anos, até uma altura do fuste

próxima dos 2m de (não excedendo 2/3 da altura da árvore).

Cortes culturais Realização de desbaste pelo baixo e seletivo.

Contudo, em áreas de proteção da MNL, como as faixas litorais que abrangem o POOC, numa

primeira linha junto à costa e correspondente ao início da duna arborizada, seguida da zona de

proteção mais interior, designadas como proteção I e II, a condução dos povoamentos deve ser

realizada atendendo às suas características específicas. Na orla costeira, a regeneração natural

assume uma enorme importância para permitir desenvolver um estrato baixo por forma a

constituir um sub-bosque com folhosas como o medronheiro, samouco, folhado, carvalhos,

loureiros, etc., em sob-coberto das resinosas, de modo a melhorar a biodiversidade (Fonseca et

al., 2018). Os cortes, a existirem, deveriam ser organizados em rotações longas por forma a

haver reposição de nutrientes e proteção da estação. Esta silvicultura pressupõe uma condução

com menores densidades e com limpezas fortes nas primeiras idades. A produção de madeira

nestas condições será secundária, privilegiando-se a multifuncionalidade, o que implica

frequentemente a recorrer-se a técnicas de engenharia natural para controlar os processos

erosivos.

II SÉRIE-E — NÚMERO 4______________________________________________________________________________________________________

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