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de Castilla-León. Nenhum dos exemplos têm necessariamente de ser decalcados para a

realidade portuguesa, mas qualquer deles serve de fonte de informação e para reforçar a ideia

da criação de um sistema único válido para todos os agentes, que garanta o melhor desempenho

possível do SGIFR, afinal o fim último da criação de um sistema de qualificações.

3.2. Os projetos Eurofire e Mefisto

O projeto Eurofire incluiu nos seus objetivos, a elaboração de uma proposta de perfis de

formação baseados na aquisição de competências, destinado a criar um standard comum a nível

Europeu. Para tal, o projeto foi desenvolvido tendo em conta o Quadro Europeu de Qualificações

(EQF). O EQF é um sistema de referência voluntário concebido para ajustar a multiplicidade de

qualificações em toda a Europa num quadro coerente baseado nos resultados da aprendizagem.

O objetivo do EQF é tornar as qualificações mais transparentes e transferíveis em todos os

setores e países Europeus.

O projeto decorreu de outubro de 2006 a dezembro de 2008 e foi financiado pelo programa

Leonardo da Vinci da União Europeia. O projeto foi levado a cabo por um consórcio de parceiros

ligados à investigação, gestão e formação em incêndios florestais e fogo controlado e destinou-

se a desenvolver, avaliar, produzir e distribuir material de formação online, traduzido em várias

línguas. O projeto EuroFire recolheu informação sobre sistemas de formação baseados na

aquisição de competências, incluindo vários exemplos de boas práticas dentro e fora da Europa.

Os recursos de formação do EuroFire foram desenvolvidos especificamente para apoiar o

pessoal de combate a incêndios, as respetivas agências e as instituições ligadas à formação.

As competências foram definidas em função do nível de autoridade e autonomia dos agentes,

desde o nível 1 de assistência aos operacionais, até ao nível 5 aplicável a cargos de decisão. O

projeto desenvolveu seis grupos de competências individuais definidos para o nível 2, ou seja,

para membros de uma equipa terrestre para combate com água ou com ferramentas manuais,

ou uma equipa de fogo controlado a trabalhar sob supervisão direta de um chefe de equipa. As

seis competências foram definidas da seguinte forma (tradução adaptada para o contexto

português):

• EF1 Garantir que as ações no teatro de operações reduzem os riscos para o próprio e para

terceiros.

• EF2 Aplicar técnicas e táticas para controlar um fogo rural.

• EF3 Comunicar dentro de uma equipa e com os supervisores em fogos rurais.

• EF4 Aplicar ferramentas manuais para controlar fogos rurais.

• EF5 Controlar fogos rurais com utilização de água.

• EF6 Aplicar técnicas de ignição.

A cada uma das competências correspondeu um programa de formação, para o qual foram

desenvolvidos conteúdos disponíveis em inglês. Mais informações sobre o projeto Eurofire

podem ser consultadas em http://gfmc.online/eurofire/ef_eng.html.

II SÉRIE-E — NÚMERO 6______________________________________________________________________________________________________

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