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Esta inconsistência de critérios nas várias abordagens de organização e apresentação da

informação sobre as atividades incluídas no Relatório fica também evidente no importante anexo

sobre «Monitorização da Campanha de Supressão de Fogos Rurais de 2019». Nesta análise, e

bem, os indicadores de resultados apresentam-se novamente distribuídos pelas diferentes fases

do processo, desde a pré-supressão (análise de risco, aviso e alerta e vigilância), à supressão e

socorro (ataque inicial, ataque ampliado, rescaldo e extinção), e pós-evento (investigação das

causas).

Este modo de apresentação da informação com a utilização simultânea e inconsistente de

diversos critérios de organização faz com que seja muito difícil associar os recursos às atividades

e estas aos resultados e impactos, tornando praticamente impossível estabelecer relações custo-

benefício e avaliar a eficácia e eficiência dos diversos componentes integrantes do sistema.

No capítulo 5, incluem-se anexos de diversa natureza, alguns contendo informação que deveria

estar no corpo do texto, designadamente sobre a evolução da concretização do SGIFR ou

algumas tabelas auxiliares, incluindo-se ainda outros três extensos documentos:

• Um estudo de opinião: Perceção da população sobre os incêndios rurais, causas, risco e

comportamentos. Avaliação da eficácia das campanhas de sensibilização 2018, sem

identificação de autoria;

• Um relatório de 189 páginas da autoria do INESC TEC e da Universidade de Évora sobre

a monitorização da campanha de supressão de fogos rurais de 2019; comparação com

2018; 2018-2019 versus 2008-2017; Análise sumária dos principais incêndios rurais, da

autoria do INESC TEC e da Universidade de Évora;

• A memória do Encontro FCT – Incêndios Rurais: Melhor gestão baseada em evidência

científica, pelo COLAB Forestwise, sem identificação de autoria.

Apesar do interesse dos respetivos conteúdos, não se entende o critério para a sua inclusão no

contexto do Relatório de Atividades do SGIFR de 2019. De entre os três documentos destaca-

se o referente à monitorização da campanha de supressão que, pela sua natureza e extensão,

poderia ter sido publicado independentemente. Este documento produz informação e análises

muito significativas, escassamente aproveitadas no corpo do documento.

3. Sobre a execução física das atividades

O Relatório reporta dados sobre a execução física das atividades aí incluídas. No entanto, por

não haver referências completas à forma como as informações foram obtidas, nem serem

fornecidos os dados de base que sustentem a informação agregada e as interpretações e

conclusões apresentadas, ficam diversas dúvidas sobre a qualidade e fiabilidade da informação

utilizada. O exemplo da gestão do combustível ilustra bem esta questão.

A execução física da gestão de combustível de 2019 é reportada em dois gráficos, o primeiro por

tipologia de intervenção e o segundo por entidade. Na análise por entidade o Relatório apresenta

a distribuição representada na Figura 1.

23 DE NOVEMBRO DE 2020______________________________________________________________________________________________________

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