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constantes no Relatório. Nestas componentes, apesar das discrepâncias detetadas, a fonte de

informação é clara e os dados verificáveis.

Os dados de áreas de execução de faixas de gestão de combustível da rede secundária

apresentam mais dúvidas. Como na representação anterior, não é claro se foram aqui incluídos

os dados referentes à atividade dos Sapadores Florestais que, como vimos anteriormente, têm

tido significativa intervenção na gestão de combustíveis.

Por outro lado, não estão claras as fontes de financiamento associadas às diferentes atividades.

Uma dessas fontes de financiamento foi o PDR 2020. Entre 2014 e 2020 foram abertos quatro

avisos para a Medida 8.1.3 – Prevenção da Floresta contra Agentes Bióticos e Abióticos no

âmbito deste programa, estando a decorrer atualmente um quinto aviso para esta medida. As

atividades de gestão de combustíveis relativas a candidaturas aprovadas entre 2015 e 2019

apontam para uma área total intervencionada no âmbito das faixas de gestão de combustível

durante este período de cerca de 13,9 milhares de hectares, segundo a informação remetida

pela Autoridade de Gestão do PDR 2020 (Tabela 2).

Tabela 2. Rede de Faixas de Gestão de Combustível executada entre 2015 e 2019 com o apoio do PDR2020.

Fonte: PDR2020.

Este exemplo ilustra a dificuldade de associação dos recursos financeiros às atividades.

4. Sobre os recursos humanos e financeiros

A informação sobre os Recursos Humanos associados aos SGIFR é um tema de grande

importância, mas não aparece na estrutura do Relatório como Capítulo próprio, como se

justificaria. Os recursos humanos parecem ser uma subsecção do eixo «Gerir o risco

eficientemente» quando deveriam estar ao mesmo nível ou associados aos recursos financeiros.

A informação examina a evolução do conjunto de recursos humanos disponíveis, desde 2017

para as diversas entidades incluídas no sistema, não parecendo incluir a própria AGIF como

componente do sistema, no seu importante papel de coordenação. O Relatório aponta sempre

como positivos os aumentos dos números de efetivos sem haver uma reflexão prévia sobre a

identificação das necessidades, da sua qualificação e da sua distribuição geográfica e funcional

numa perspetiva de análise custo/benefício.

O capítulo 5, sobre a execução financeira do Relatório, começa por fazer uma longa referência

II SÉRIE-E — NÚMERO 7______________________________________________________________________________________________________

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